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EasyJet pode criar subsidiária em Portugal

De acordo com o Diário de Notícias, a companhia aérea EasyJet quer abrir uma subsidiária na União Europeia e Portugal pode ser um dos destinos. A Áustria é outra das hipóteses em cima da mesa. Empresa escolhe até ao final de Maio país onde vai pedir Certificado de Operação Aérea.

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Negócios 06 de Março de 2017 às 10:38
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A EasyJet poderá abrir uma nova subsidiária em Portugal. De acordo com a edição desta segunda-feira, 6 de Março, do Diário de Notícias (DN) a companhia aérea britânica de baixo custo se não tiver um novo país para se regista no seio da União Europeia pode ter a sua operação em risco devido ao Brexit.

Portugal, escreve a publicação, está "na fila para receber a nova subsidiária" da EasyJet. A Áustria será outra das hipóteses. A companha aérea decide até ao final do mês de Maio em que país vai pedir um novo Certificado de Operação Aérea. Este novo Certificado vai ser uma forma de contornar os entraves à circulação de pessoas que o Brexit pode acarretar.

Para que a empresa possa obter um Certificado de Operação Aérea tem de ter uma marca nacional. E segundo o Diário de Notícias desde a segunda metade do ano passado que têm existido conversas com o governo português.


A EasyJet é uma companhia britânica, cuja sede está em Luton. Tem um Certificado de Operação Aérea no Reino Unido e outro na Suíça, porque de outra forma não poderia operar em território suíço. Mas com a saída de Londres da União Europeia necessita de uma terceira licença.

Se Portugal for o país escolhido, como dizem algumas fontes ao DN, a empresa passa a ter uma marca nacional, com registo de frota e a sua base em Portugal. Os aviões ficam assim registados em território nacional – um registo que será visível no nariz do avião, que vai ter a bandeira nacional, e nas taxas que a empresa passa a pagar em Portugal.

Seja Portugal, ou não, o território escolhido, todo o processo deve demorar ainda algum tempo. A obtenção de uma licença do regulador do sector exige a criação de uma nova companhia, a fiscalização de vários documentos e a inspecção de todos os aviões que da empresa. Os especialistas consultados pelo Diário de Notícias dizem um processo destes decorre, pelo menos, durante um ano.

Em Junho do ano passado, os britânicos, em referendo, decidiram que o Reino Unido deve sair da União Europeia. Oficialmente, o processo negocial para isso ainda não começou. No ano passado, Theresa May, primeira-ministra, tinha adiantado que Londres ia accionar o Artigo 50º. do Tratado de Lisboa até ao final do primeiro trimestre de 2017.

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