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Receitas da EasyJet cresceram 7,2% impulsionadas pelo aumento de passageiros

A companhia aérea “low cost” fechou o primeiro trimestre, findo a 31 de Dezembro, com receitas de 997 milhões de libras, devido ao aumento em 8,2% dos passageiros para um total de 17,4 milhões.

24 de Janeiro de 2017 às 10:45
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O número de passageiros transportados pela Easyjet de Outubro a Dezembro de 2016 aumentou 8,2% para 17,4 milhões. O crescimento foi impulsionado pelo aumento de 8,6% da capacidade da rede para 19,3 milhões de assentos, e "pela diminuição da taxa de ocupação em 0,3 pontos percentuais para os 90%", de acordo com o comunicado enviado esta terça-feira, 24 de Janeiro, pela EasyJet.

As receitas totais aumentaram 7,2% para 997 milhões (cerca de 1,1 mil milhões de euros), apesar do proveito por assento ter diminuído "8,2% em moeda constante, ou 1,2%, em termos reportados, para 51,64 libras (59,8 euros) por assento", detalha a transportadora aérea.

A EasyJet sublinha, contudo, que "a tendência da receita por assento melhorou ligeiramente mais comparativamente à tendência anteriormente verificada", devido "à rede" da empresa, às " tarifas atractivas" e à "forte procura em todos os nossos mercados europeus". Isto "apesar do aumento da capacidade da concorrência dentro dos mercados da EasyJet, sustentada pelos baixos preços de combustível, bem como do impacto causado pelo atentado ao mercado de Natal de Berlim".

Os proveitos auxiliares cresceram 19% reflectindo "melhorias" nas vendas nas "gamas de produtos a bordo e acordos atractivos com parceiros".

Quanto aos custos, por assento e incluindo combustível, registaram uma melhoria de 2,1% explicada pelos "baixos preços do combustível" e pela implementação "do programa "lean no valor de 14 milhões de libras (16,2 milhões de euros)", no trimestre em análise, "nas áreas de engenharia e manutenção, poupanças em aeroporto relacionadas com volume e os benefícios da medição contínua da frota.

Para Carolyn McCall, CEO da EasyJet, a empresa "apresentou um trimestre sólido, com receitas, custos e números de passageiros em linha com as expectativas. Tudo isto apesar de um ambiente duro de operação e de preços.

A Easyjet relembra, no mesmo comunicado, que tal como referido nos resultados do ano de 2016, espera assumir um conjunto de custos extraordinários. A criação de um Certificado de Operador Aeronáutico (COA) em outro Estado-membro da União Europeia, na sequência do Brexit, é uma das medidas. O custo deverá rondar o total de 10 milhões de libras (11,5 milhões de euros) em dois anos, segundo a empresa.

A criação deste certificado vai permitir "direitos de voo de 30% da nossa rede dentro e entre Estados da UE, com excepção do Reino Unido", detalha a EasyJet.

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