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Dívidas da Groundforce ascendem a 136,2 milhões de euros

Lista de 2.664 credores reconhecidos pelos gestores de insolvência reclamam à empresa de assistência em terra uma dívida total de 136,2 milhões de euros. Em causa estão empresas e trabalhadores, sendo que a maior dívida reclamada é a da TAP que ascende a 15,5 milhões.

Negócios jng@negocios.pt 17 de Junho de 2022 às 10:55

A dívida da Groundforce ascende a 136,2 milhões de euros. De acordo com a lista dos administradores de insolvência responsáveis pelo processo da Groundforce, Bruno Costa e Pedro Pidwell, a empresa de ‘handling’ reconhece 2664 credores, entre fornecedores e trabalhadores, segundo a lista a que o Público teve acesso.


Fora da lista de dívidas estão ainda 14,6 milhões de euros reclamados mas que foram classificados como créditos não reconhecidos. Segundo o Público, o credor com a maior dívida é a TAP, que detém 49,9% do capital e que pediu a insolvência da Groundforce, depois de divergências com o acionista maioritário Alfredo Casimiro.


À companhia portuguesa, a empresa de assistência em terra tem uma dívida total de 15,5 milhões de euros, que se reparte em seis créditos reclamados diferentes, dos quais destacam-se um de 10,7 milhões de euros que diz respeito a um acordo de transação de equipamentos, como escadas, autocarros e reboques. Soma-se ainda uma dívida de quatro milhões de euros que diz respeito a "créditos laborais por sub-rogação".


A ANA – Aeroportos de Portugal reclama uma dívida de 12,7 milhões de euros e a seguradora Fidelidade tem um crédito de dois milhões de euros.


Segundo o Público, o valor total de 136,2 milhões de euros em dívida, inclui créditos condicionais ligados aos trabalhadores. Ou seja, explica o Público, só serão pagos se a empresa vier a encerrar, por via de indemnizações por cessação do contrato de trabalho.


Os 14,6 milhões de euros em dívidas não reconhecidas, dizem respeito, em alguns casos, a trabalhadores que não apresentaram documentação necessária ou que reclamaram créditos que foram considerados como não aplicáveis.


Além dos 50,1% de Alfredo Casimiro, também a TAP está a vender a participação de 49,9% na Groundforce, tal como previsto no plano de reestruturação desenhado pela Comissão Europeia que estabelece o prazo de 2025 para a transação.


Para já, o negócio despertou o interesse da Swissport e da National Aviation Services, que opera no Kuwait.

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