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Condor vai continuar a voar de forma regular apesar do colapso da Thomas Cook

A companhia aérea Condor anunciou hoje que vai continuar a operar os seus voos de forma regular, apesar de a sua casa-mãe, o grupo britânico Thomas Cook, ter anunciado falência.

Reuters
23 de Setembro de 2019 às 12:56
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Contudo, por razões legais, a companhia aérea não vai transportar os passageiros que já tinham feito reservas com o operador turístico Thomas Cook, refere a companhia aérea alemã em comunicado.

 

O responsável da companhia alemã Condor, Ralf Teckentrup, disse que a empresa se especializou "há mais de 60 anos em voos charter", sendo "a primeira empresa eleita pelos clientes quando querem ir de férias".

 

A razão porque os clientes escolhem a Condor tem a ver com "o número muito variado de destinos, um bom produto a um preço atrativo e uma boa rede de distribuição no setor turístico", salientou.

 

"Continuamos concentrados naquilo que melhor sabemos fazer: transportar os nossos clientes com pontualidade e segurança para o seu destino de férias", adiantou o mesmo responsável.

 

Em comunicado, a Condor, uma companhia há "muitos anos é rentável", transporta anualmente mais de oito milhões de passageiros para mais de 100 destinos em todo o mundo.

 

Com a finalidade de evitar a falta de liquidez, a companhia aérea Condor solicitou um "empréstimo-ponte" ao Governo alemão, que está neste momento a ser analisado.

 

Os 'empréstimos-ponte' são usados por um período de tempo curto até que o financiamento definitivo seja concretizado, que dará tempo à Condor para obter posteriormente um financiamento permanente e com um custo menor para a empresa.

 

O operador turístico britânico Thomas Cook anunciou hoje falência depois de não ter conseguido encontrar, durante o fim de semana, fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrará em "liquidação imediata".

 

"Apesar dos esforços consideráveis, as discussões entre as diferentes partes interessadas do grupo e de novas fontes de financiamento possíveis, não resultaram em acordo", apontou o operador turístico britânico em comunicado.

 

"Desta forma, o Conselho de Administração concluiu que não tinha escolha, a não ser tomar medidas para entrar em liquidação com efeito imediato ", acrescentou.

 

As autoridades terão agora que organizar um repatriamento de cerca de 600.000 turistas em todo o mundo, incluindo 150.000 para a Grã-Bretanha.

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