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Comissão técnica do aeroporto poderá estudar mais do que cinco opções
Alcochete, Montijo e Santarém vão ser algumas das localizações que a comissão técnica independente vai avaliar, mas outras podem ser também colocadas em cima da mesa. O estudo de impacto ambiental vai estar concluido no final de 2023.
Pedro Nuno Santos garante que outras soluções podem também ser avaliadas, mas não disse quais. O estudo deverá estar concluído até ao final do próximo ano.
"Além destas é dada a possbilidade de outras opções estrategicas", salienta Pedro Nuno Santos.
Os trabalhos desta comissão vão ser acompanhados por uma equipa que inclui os presidentes das câmaras de Alcochete, Benavente, Lisboa, Loures, Montijo e Santarém, "bem como das localizações que a comissão técnica independente achar por bem acrescentar para a avaliação ambiental estratégica", voltou a sublinhar.
O ministro lembrou que os municípios não têm poder de veto, dado tratar-se de um aeroporto nacional nacional - o veto está reservado a estruturas regionais. "Não deixam de ser ouvidos e emitir parecer quando se tratam de infraestruturas aeroportuárias de caráter nacional e internacional, mas não são vinculativos. Os municípios devem ser ouvidos, mas a decisão sobre avançar com o aeroporto nacional deve ser do Governo", disse.
"Esta metodologia", frisou ainda Pedro Nuno Santos, "resulta de um acordo com o PSD".
Quanto ao papel da ANA, entidade responsável pela gestão dos aeroportos, o ministro garante que "vai trabalhar com o Governo na localização que o Governo decidir". "Quem decide onde é, ou onde vai ser, o aeroporto é o Estado português e o Governo, não é nenhuma empresa que escolhe e decide a localização do aeroporto", disse, respondendo a questões sobre o peso da ANA na decisão.
Ainda em discussão com a concessionária estão as obras do aeroporto da Portela, para as quais ainda não há data.