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Comissão técnica do aeroporto poderá estudar mais do que cinco opções

Alcochete, Montijo e Santarém vão ser algumas das localizações que a comissão técnica independente vai avaliar, mas outras podem ser também colocadas em cima da mesa. O estudo de impacto ambiental vai estar concluido no final de 2023.

Rodrigo Antunes / Lusa
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O Governo aprovou a criação de uma comissão técnica independente para fazer a avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto. Em cima da mesa vão estar cinco opções, algumas duais - ou seja, implicam a utilização de dois aeroportos em simultâneo.

Pedro Nuno Santos garante que outras soluções podem também ser avaliadas, mas não disse quais. O estudo deverá estar concluído até ao final do próximo ano.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o responsável da pasta das Infraestrutuas e Habitação listou as cinco possibilidades: aeroporto Humberto Delgado como principal e o do Montijo de complementar (opção dual); aeroporto do Montijo adquire progressivamente o estatuto de principal e o da Portela fica como complementar (também dual); novo aeroporto em Alcochete substitui totalmente o atual; aeroporto Humberto Delgado mantém-se como principal e outro em Santarém funciona como complementar (outra opção dual); aeroporto em Santarém  substitui o atual.


"Além destas é dada a possbilidade de outras opções estrategicas", salienta Pedro Nuno Santos.

Os trabalhos desta comissão vão ser acompanhados por uma equipa que inclui os presidentes das câmaras de Alcochete, Benavente, Lisboa, Loures, Montijo e Santarém, "bem como das localizações que a comissão técnica independente achar por bem acrescentar para a avaliação ambiental estratégica", voltou a sublinhar.

O ministro lembrou que os municípios não têm poder de veto, dado tratar-se de um aeroporto nacional nacional - o veto está reservado a estruturas regionais. "Não deixam de ser ouvidos e emitir parecer quando se tratam de infraestruturas aeroportuárias de caráter nacional e internacional, mas não são vinculativos. Os municípios devem ser ouvidos, mas a decisão sobre avançar com o aeroporto nacional deve ser do Governo", disse.


"Esta metodologia", frisou ainda Pedro Nuno Santos, "resulta de um acordo com o PSD".

Quanto ao papel da ANA, entidade responsável pela gestão dos aeroportos, o ministro garante que "vai trabalhar com o Governo na localização que o Governo decidir". "Quem decide onde é, ou onde vai ser, o aeroporto é o Estado português e o Governo, não é nenhuma empresa que escolhe e decide a localização do aeroporto", disse, respondendo a questões sobre o peso da ANA na decisão.

Ainda em discussão com a concessionária estão as obras do aeroporto da Portela, para as quais ainda não há data.

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