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CEO da TAP poderá receber 18 mil euros por mês para não trabalhar na concorrência

A TAP vai ter de pagar a Christine Ourmières-Widener 18 mil euros por mês - durante os primeiros quatro meses após o fim do contrato - se quiser evitar que a gestora trabalhe para uma companhia aérea concorrente.

Mariline Alves / Cofina Media
29 de Março de 2023 às 12:57
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contrato da TAP com Christine Ourmières-Widener prevê que a empresa possa ter de pagar metade do seu salário mensal para evitar que a gestora possa ir trabalhar para uma companhia aérea concorrente, adianta o Correio da Manhã na edição desta quarta-feira.

Assim, Christine Ourmières-Widener poderá receber, durante quatro meses após o fim do contrato, 18 mil euros mensais, se a TAP quiser proteger informação confidencial sobre a situação financeira, os clientes e fornecedores.

As 15 empresas concorrentes da TAP são a Ryanair, Easy Jet, Air France, KLM, Alitalia, Iberia, Lufthansa, Azul, Latam, Swiss, Turkish Airlines, British Airways, American Airlines, Delta Airlines, United Airlines.


Nos termos do contrato, assinado em 8 de junho de 2021, no anexo D,
 intitulado "cláusulas restritivas pós-rescisão", pode ler-se que após a rescisão do contrato, a gestora não poderá, direta ou indiretamente, por conta própria ou de terceiros, prestar serviços ou trabalhos para qualquer pessoa ou entidade que, na data da rescisão ou nos 12 meses anteriores a essa data, seja concorrente da TAP nos países em que esta empresa tenha operações.

No entanto, a TAP também pode renunciar ao direito de impedir Christine Ourmières-Widener de trabalhar na concorrência.
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