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CEO da ANA: “Taxas estão 12% abaixo dos nossos direitos contratuais”
O presidente executivo da ANA explicou no Parlamento que a concessionária podia ter aumentado mais as taxas aeroportuárias.
O presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal salientou esta quarta-feira no Parlamento que as taxas cobradas por passageiro estão este ano 12% abaixo do valor máximo que o contrato de concessão permite.
"Temos um direito teórico, um máximo que as receitas reguladas por passageiros podem atingir. Estamos 12% abaixo", afirmou Thierry Ligonnière na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, salientando que isso significa que "podíamos ter aumentado mais".
Por outro lado, garantiu ainda que em termos de benchmark "estamos 9% abaixo do painel de aeroportos considerados no nosso contrato".
"Estamos longe de aproveitar os direitos contratuais que temos na regulação económica do nosso contrato", frisou Thierry Ligonnière, explicando que a ANA apenas tem feito um aumento das taxas por ano, sendo o restante ajustes, recalculando em função dos dados reais do tráfego. "Não são um novo aumento", frisou.
"Podíamos ter feito uma projecção mais optimista, e em vez do ajuste para cima era para baixo, mas é uma questão de conservadorismo", afirmou.