Notícia
Capital Airlines notifica passageiros que voo entre China e Portugal foi suspenso
A operadora aérea chinesa Capital Airlines est]a a comunicar aos seus clientes que vai suspender os voos directos Lisboa/Pequim entre Outubro e Mar;o.
22 de Agosto de 2018 às 17:32
A companhia aérea chinesa Capital Airlines está hoje a notificar os seus passageiros que suspendeu, entre Outubro e Março, o voo directo entre a China e Portugal, que celebrou no mês passado o primeiro aniversário.
"Confirmamos a suspensão dos voos entre Lisboa e Pequim, com começo a 15 de Outubro e até Março", lê-se num correio electrónico enviado pela empresa a uma passageira, e a que a agência Lusa teve acesso.
Desde esta manhã, qualquer tentativa de marcar um voo dentro daquelas datas, através do portal de Internet da companhia aérea, não dava qualquer resultado.
Contactada pela Lusa, a empresa recusou avançar os motivos da suspensão, referindo apenas "razões operacionais".
O voo, que tem três frequências por semana, entre a cidade de Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, arrancou a 26 de Julho de 2017.
No primeiro ano desde que começou a voar para Portugal, a Capital Airlines transportou mais de 80 mil passageiros, segundos dados divulgados por altura do aniversário.
A taxa média de ocupação do voo fixou-se nos 80%, nos meses mais fracos, enquanto na época alta superou os 95%.
A Capital Airlines é uma das subsidiárias do grupo chinês HNA, que enfrenta uma grave crise de liquidez, depois de ter fechado o ano passado com uma dívida de 598 mil milhões de yuan (cerca de 77 mil milhões de euros), de acordo com os dados divulgados na apresentação dos seus resultados anuais.
A escalada nos custos de financiamento desencadeou uma onda de venda de activos do grupo, que tem sido um dos principais visados das advertências das autoridades chinesas sobre "investimentos irracionais" no estrangeiro, que podem "acarretar riscos" para o sistema financeiro chinês.
Aquando do início da ligação aérea, o primeiro-ministro português, António Costa, disse esperar que os voos directos Lisboa-Pequim fossem um reforço de Portugal como "grande 'hub' intercontinental" (centro de operações).
A afirmação de António Costa foi feita a 11 de Julho de 2017 durante a cerimónia de inauguração dos voos directos Lisboa-Pequim, com a presença do presidente do parlamento da China, Zhang Dejiang, que estava então a efectuar uma visita a Portugal.
Para António Costa, a abertura da rota Lisboa-Pequim tem um "enorme simbolismo" e "é a nova rota da seda do século XXI".
"Confirmamos a suspensão dos voos entre Lisboa e Pequim, com começo a 15 de Outubro e até Março", lê-se num correio electrónico enviado pela empresa a uma passageira, e a que a agência Lusa teve acesso.
Contactada pela Lusa, a empresa recusou avançar os motivos da suspensão, referindo apenas "razões operacionais".
O voo, que tem três frequências por semana, entre a cidade de Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, arrancou a 26 de Julho de 2017.
No primeiro ano desde que começou a voar para Portugal, a Capital Airlines transportou mais de 80 mil passageiros, segundos dados divulgados por altura do aniversário.
A taxa média de ocupação do voo fixou-se nos 80%, nos meses mais fracos, enquanto na época alta superou os 95%.
A Capital Airlines é uma das subsidiárias do grupo chinês HNA, que enfrenta uma grave crise de liquidez, depois de ter fechado o ano passado com uma dívida de 598 mil milhões de yuan (cerca de 77 mil milhões de euros), de acordo com os dados divulgados na apresentação dos seus resultados anuais.
A escalada nos custos de financiamento desencadeou uma onda de venda de activos do grupo, que tem sido um dos principais visados das advertências das autoridades chinesas sobre "investimentos irracionais" no estrangeiro, que podem "acarretar riscos" para o sistema financeiro chinês.
Aquando do início da ligação aérea, o primeiro-ministro português, António Costa, disse esperar que os voos directos Lisboa-Pequim fossem um reforço de Portugal como "grande 'hub' intercontinental" (centro de operações).
A afirmação de António Costa foi feita a 11 de Julho de 2017 durante a cerimónia de inauguração dos voos directos Lisboa-Pequim, com a presença do presidente do parlamento da China, Zhang Dejiang, que estava então a efectuar uma visita a Portugal.
Para António Costa, a abertura da rota Lisboa-Pequim tem um "enorme simbolismo" e "é a nova rota da seda do século XXI".