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Bruxelas não exigiu mais despedimentos ou cortes de salários na TAP

O ministro das Infraestruturas assegurou que a Comissão Europeia não exigiu, no âmbito das negociações do plano de reestruturação da TAP, maiores cortes de pessoal, de salários ou de aviões do que o proposto.

Miguel A. Lopes / Lusa
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O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno santos, garantiu esta terça-feira em conferência de imprensa sobre a aprovação do plano de reestruturação da TAP que a Comissão Europeia não impôs no quadro da negociação "mais nenhum despedimento, mais nenhum corte de salário, nem a redução de um maior número de aviões do que foi proposto".


O governante salientou, assim, que "não vamos ficar com uma TAPzinha". " Esta aprovação mostra que isso não vai acontecer", assegurou.

Relativamente à frota, Pedro Nuno Santos recordou que ainda antes da aprovação do plano, a TAP foi implementando medidas previstas no documento enviado à Comissão Europeia a 10 de dezembro de 2020, tendo reduzido o número de aeronaves de 108 para 96. Um número que o ministro quis salientar ser superior ao que a companhia tinha em 2018, o ano em que teve o segundo maior número de aviões (93).


"A Comissão Europeia autoriza que até ao fim do plano a TAP possa chegar aos 99 aviões. Foi o valor que propusemos na proposta inicial enviada a 10 de dezembro", disse.


Pedro Nuno Santos recordou ainda que no caso dos cortes salariais foram de 25% acima dos 1.330 euros para a generalidade dos trabalhadores, sendo que no caso nos pilotos essa redução chegou a 50% este ano.

O ministro lembrou ainda que a transportadora reduziu em 2.900 o número de trabalhadores neste período.


Com medidas laborais a poupança, disse, será de 1.300 milhões até 2025, enquanto com a negociação de contratos com fornecedores haverá uma redução de 400 milhões dos gastos até ao final do plano.

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