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ANA Aeroportos pede rapidez na escolha do novo sistema de controlo aéreo

O Governo e a NAV estão a analisar qual será o futuro sistema de controlo de tráfego aéreo. A escolha derrapou para o final de 2017. O presidente da ANA, Jorge Ponte de Leão, pede rapidez e classifica como “estéril” toda a discussão à volta do novo terminal do Montijo.

18 de Julho de 2017 às 18:27
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O presidente da ANA Aeroportos, Jorge Ponce de Leão, apelou esta terça-feira, 18 de Julho, para que a escolha do novo sistema de controlo de tráfego aéreo seja escolhido o mais rapidamente possível.

"Adjudiquem o novo sistema, ponham-no a funcionar", pediu durante uma conferência na Assembleia da República, considerando esta como uma das principais barreiras para o crescimento do número de passageiros no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa.


Como escreveu o Negócios, a escolha do novo sistema de controlo aéreo vai derrapar para o final do ano, uma vez que o Governo e a NAV – empresa que gere a navegação aérea em Portugal – estão ainda a analisar qual das opções existentes escolher.


Contudo, nunca será "antes de dois anos e meio" a implementação do novo "software", explicou a NAV. Tal, atira para 2020 a entrada do sistema de controlo aérea e a possibilidade de aumentar a capacidade da Portela acima dos 40 movimentos de aeronaves por hora.


O presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos aproveitou ainda a oportunidade para definir como "uma discussão estéril" aquela em volta da escolha do Montijo para acolher um novo terminal do aeroporto de Lisboa.


Para Ponce de Leão, o que está em causa não é "um novo aeroporto", exigindo-se respostas rápidas perante uma Portela cuja capacidade já está nos 90%, acima dos limites recomendados pela IATA - Associação Internacional de Transportes Aéreos, e uma operação "ineficiente" tanto ao nível das companhias "low cost" como da operação em modelo de "hub" ou plataforma giratória.


"A questão do Montijo é vista como a única solução que responde às necessidades que o turismo tem de incrementar a curto prazo", defendeu.


As taxas aeroportuárias foram também colocadas em cima da mesa. "A necessidade de acomodar o crescimento [do fluxo turístico] precisa de taxas [aeroportuárias] que sejam competitivas, que não levem as companhias a sair de Lisboa para outros destinos", advertiu.

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