Notícia
Alitalia pondera despedir até 2.000 pessoas
A companhia aérea italiana poderá cortar o seu efectivo entre 700 a 2.000 trabalhadores e retirar 20 aeronaves da sua frota, além de renegociar os acordos de parceria para voos transatlânticos, avança a Reuters.
A italiana Alitalia está a estudar a possibilidade de despedir entre 700 e 2.000 funcionários, cortar rotas domésticas e regionais consideradas não rentáveis e deixar de operar pelo menos 20 aeronaves.
Segundo a Reuters, que cita fontes próximas do processo, as medidas estão a ser ponderadas pela companhia aérea para tentar inverter a situação financeira da empresa, que tem visto o negócio prejudicado além das low-cost pela concorrência dos comboios de alta velocidade nas ligações internas.
Além do Estado italiano, os cerca de 500 mil euros de perdas diários estão também a fazer mossa nas contas da Etihad, a empresa de Abu Dhabi que há dois anos comprou 49% da italiana por 560 milhões de euros, na expectativa de que desse lucro até 2017.
Mas mesmo com a redução de um sexto da sua força laboral e com uma frota menor em operação, a empresa deverá continuar a registar prejuízos nos próximos dois a três anos, estima a mesma fonte.
A Alitalia não quis comentar as informações divulgadas pela Reuters, mas avançou que a próxima fase do plano será apresentada aos empregados em breve. A poucas semanas do Natal, época tradicionalmente de grande afluxo de passageiros, a reacção dos sindicatos à possibilidade de cortes pode vir a ameaçar a operação da empresa.
A companhia deverá ainda tentar renegociar os termos da parceria com a Air France-KLM e com a norte-americana Delta Air Lines para aumentar o tráfego nas rotas transatlânticas, com maior margem de lucro.
Mas mesmo com a redução de um sexto da sua força laboral e com uma frota menor em operação, a empresa deverá continuar a registar prejuízos nos próximos dois a três anos, estima a mesma fonte.
A Alitalia não quis comentar as informações divulgadas pela Reuters, mas avançou que a próxima fase do plano será apresentada aos empregados em breve. A poucas semanas do Natal, época tradicionalmente de grande afluxo de passageiros, a reacção dos sindicatos à possibilidade de cortes pode vir a ameaçar a operação da empresa.
A companhia deverá ainda tentar renegociar os termos da parceria com a Air France-KLM e com a norte-americana Delta Air Lines para aumentar o tráfego nas rotas transatlânticas, com maior margem de lucro.