Notícia
Air France-KLM fecha 2020 com prejuízos de 7,1 mil milhões de euros
A Air France-KLM anunciou perdas de 7,1 mil milhões de euros em 2020, um resultado "sem precedentes" causado pela pandemia, que atingiu duramente o setor dos transportes aéreos e privou o grupo de dois terços dos clientes.
18 de Fevereiro de 2021 às 07:27
O volume de negócios caiu 59% em relação a 2019, para 11,1 mil milhões de euros, disse hoje o grupo franco-neerlandês, avisando que o primeiro trimestre de 2021 será "difícil" e que a eventual recuperação permaneceria "limitada", apesar de a empresa esperar uma retoma do tráfego aéreo no segundo e terceiro trimestres, graças às vacinas.
As perdas e quedas na atividade "são de uma ordem de magnitude que deixam um pouco tonto", reconheceu o diretor financeiro do grupo, Frédéric Gagey.
A crise tem tido um "impacto sem precedentes" na Air France-KLM, resumiu a empresa no seu comunicado de imprensa.
A rentabilidade das companhias aéreas depende da capacidade de manter os aviões a voar na capacidade máxima, uma equação que se tornou insolúvel desde o início da crise e que levou os governos francês e holandês a conceder empréstimos diretos ou garantidos à Air France-KLM, num total de mais de 10 mil milhões de euros.
A perda líquida está de acordo com as expectativas dos analistas financeiros. Inclui uma provisão de reestruturação de 822 milhões de euros, em grande parte como consequência dos planos de despedimento voluntário levados a cabo pelo grupo.
Ainda com 83.000 trabalhadores no final de 2019, o número de empregados diminuiu mais de 10% num ano: menos 5.000 na KLM e 3.600 na Air France.
O grupo alertou para "um primeiro trimestre difícil em 2021" devido a "restrições de viagem mais apertadas".
A capacidade de transporte de passageiros da empresa só atingirá 40% do mesmo período em 2019.
Além disso, "a visibilidade sobre a recuperação da procura ainda é limitada", acrescentou a empresa, embora espere "uma recuperação do tráfego no segundo e terceiro trimestres de 2021, graças à implantação da vacina".
As perdas e quedas na atividade "são de uma ordem de magnitude que deixam um pouco tonto", reconheceu o diretor financeiro do grupo, Frédéric Gagey.
A rentabilidade das companhias aéreas depende da capacidade de manter os aviões a voar na capacidade máxima, uma equação que se tornou insolúvel desde o início da crise e que levou os governos francês e holandês a conceder empréstimos diretos ou garantidos à Air France-KLM, num total de mais de 10 mil milhões de euros.
A perda líquida está de acordo com as expectativas dos analistas financeiros. Inclui uma provisão de reestruturação de 822 milhões de euros, em grande parte como consequência dos planos de despedimento voluntário levados a cabo pelo grupo.
Ainda com 83.000 trabalhadores no final de 2019, o número de empregados diminuiu mais de 10% num ano: menos 5.000 na KLM e 3.600 na Air France.
O grupo alertou para "um primeiro trimestre difícil em 2021" devido a "restrições de viagem mais apertadas".
A capacidade de transporte de passageiros da empresa só atingirá 40% do mesmo período em 2019.
Além disso, "a visibilidade sobre a recuperação da procura ainda é limitada", acrescentou a empresa, embora espere "uma recuperação do tráfego no segundo e terceiro trimestres de 2021, graças à implantação da vacina".