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Banco brasileiro do desenvolvimento diz que fusão entre a PT e a Oi é positiva

O Banco Nacional do Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) do Brasil considerou "positiva" a fusão das operadoras Portugal Telecom e Oi, anunciada hoje pelos accionistas.

02 de Outubro de 2013 às 23:37
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"A iniciativa consolida a internacionalização da Oi", informou, em nota à comunicação social, o banco, que possui 1,46% do capital social directo da Oi e 13% da Telemar Participações, que controla 19% do capital da empresa brasileira. Na mesma nota, o banco afirma que irá analisar "as implicações da transacção proposta, com vista ao seu posicionamento na nova estrutura societária da companhia".

 

Segundo o BNDES, a capitalização proposta pelas empresas tornará mais forte a sua "capacidade financeira e de investimento", o que deve "resultar na elevação da qualidade dos serviços" prestados aos clientes. A instituição considera também que uma escala global de actuação e um melhor padrão de governança devem fortalecer a empresa para enfrentar os desafios do sector.

 

O BNDES, vinculado ao Governo brasileiro, é uma empresa pública federal que se apresenta como o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia do país.

 

O ministro brasileiro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, já tinha afirmado que o banco recusou aumentar a sua participação na companhia, após uma audiência no Senado do país.

 

A Portugal Telecom anunciou hoje, em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), uma proposta de fusão com a operadora brasileira de telecomunicações Oi - da qual a PT é a maior accionista - para criar uma nova entidade.

 

A fusão das operadoras de telecomunicações vai resultar numa das maiores empresas do mundo e visa criar uma referência tecnológica e de valor accionista, segundo Zeinal Bava, actual presidente executivo da Oi.

 

Numa nota enviada à Lusa, o futuro presidente executivo da empresa que resultar da fusão da PT com a Oi sublinha que "hoje nasce uma empresa com raiz nos países de língua portuguesa e um mercado de 260 milhões de pessoas. Uma empresa que está entre as maiores do mundo com mais de 100 milhões de clientes, 30 mil colaboradores e presente em quatro continentes".

 

Em declarações feitas a partir de Londres, onde está a apresentar a nova entidade aos mercados, Zeinal Bava explicou que "a ambição [para a nova empresa] é estar entre os maiores 'players' globais, assumindo uma vocação multinacional" e "afirmando-se como uma referência em termos de inovação tecnológica, excelência operacional e criação de valor accionista".

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