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Zeinal: "A sobrevivência chega pelo crescimento"

CEO da Oi admite que a fusão entre a PT e a operadora brasileira permite uma estrutura mais simples o que dará mais oportunidades para a empresa no futuro. Zeinal Bava assume ainda que o objectivo é “consolidar o modelo de negócios e aumentar a produtividade” e para isso é preciso “crescer”.

5 Zeinal Bava, Portugal Telecom
03 de Outubro de 2013 às 12:35
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Zeinal Bava reconhece que a fusão, anunciada ontem, entre a Portugal Telecom (PT) e a Oi “vai certamente abrir portas para a empresa no futuro”. Em entrevista esta manhã à Bloomberg TV, o CEO da Oi, e futuro presidente da empresa que vai “nascer” da fusão, assume que a operação “permite-nos ir para o Novo Mercado” da Bovespa o que fará com que haja apenas “uma classe de accionistas” e todos “vão ter os mesmos direitos de voto e o mesmo dividendo”.

 

“Esta é a grande conquista para a Oi. Nos últimos dez anos foi uma aspiração e esta fusão vai permitir-nos chegar lá”. Isto porque a operação já em curso vai simplificar a estrutura da empresa no Brasil, que neste momento “é muito complexa”.

 

Na mesma entrevista, o CEO admite que o objectivo é “consolidar o modelo de negócio e aumentar a produtividade e" para isso, "precisamos de crescer”. “A sobrevivência chega pelo crescimento”, sublinha.

 

Neste sentido, é necessário “alinhar as duas empresas porque a PT traz inovação, conhecimento e liderança e a Oi tem a escala do mercado brasileiro”.

 

“Com a junção das duas empresas ficamos com uma empresa que tem 75% do seu negócio no Brasil, 25% em Portugal e também investimentos em África, que Zeinal Bava garantiu que nãoe stão à venda. Vamos ter uma empresa com 100 milhões de clientes” e vamos “continuar a crescer nestes mercados que são estratégicos para nós”, assumiu ainda o gestor português.

 

Zeinal defendeu que “chegamos a um ponto em que acreditamos que a junção das duas empresas pode gerar sinergias substanciais”. “A estrutura da nossa empresa vai permitir-nos olhar para o futuro com confiança. Além disso, acredito que simplificando a estrutura da empresa, vamos diversificar a nossa base de accionistas e desenvolver uma plataforma que pode obter mais capital no futuro se for necessário”.

 

As atenções da empresa que “nascer” da fusão – que para já ainda não tem um nome oficial – vão focar-se no mercado português e brasileiro porque é destes dois mercados que poderá chegar “o potencial de valorização”. Os activos existentes em África “não estão à venda”, até porque “estão bem geridos”, mas os recursos disponíveis pela empresa, capital e talento, vão ser direccionados para Portugal e para o Brasil.

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