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Granadeiro: “Iniciamos hoje uma nova caminhada”

Henrique Granadeiro escreve aos trabalhadores da PT sobre a fusão com a Oi. Diz que a empresa continua a controlar o seu destino. E que Zeinal é a pessoa certa para a gestão.

02 de Outubro de 2013 às 11:23
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"Tal como no passado, "a PT é dona do seu destino", construindo o futuro no contexto de um inapelável movimento de consolidação no sector", afirma Henrique Granadeiro. “Felizmente, pudemos escolher o parceiro com quem vamos fazer essa consolidação.”

 

As declarações estão contidas numa mensagem electrónica enviada esta manhã aos colaboradores da Portugal Telecom por Henrique Granadeiro, actual “chairman” e CEO da Portugal Telecom, que será vice-chairman da nova empresa que resulta da fusão com a Oi.

 

“Podemos afirmar um elevado potencial de criação de valor nesta combinação entre a Oi e a PT”, escreve o gestor, que salienta as “sinergias existentes” e a “oportunidade de criação de valor”.

 

“Para além das sinergias, este movimento leva-nos a ter uma ambição acrescida. Não seremos apenas uma empresa com presença no Brasil e em Portugal, mas sim uma empresa de raiz lusófona que tem por base os 250 milhões de falantes de língua portuguesa”.

 

Granadeiro afirma que “esta não é apenas a minha ambição, ou da nossa equipa de gestão executiva. É também a ambição de todos os colaboradores.” Prestando “uma palavra de reconhecimento, pela qualidade do trabalho e pela capacidade demonstrada pelo eng.º Zeinal Bava”, Grandeiro diz que o já CEO da OI “é a pessoa certa para liderar este novo projecto”.

 

“Iniciamos hoje uma nova caminhada na vida da nossa empresa com a ambição e esperanças redobradas de um futuro promissor”, conclui. 

 
Carta de Henrique Granadeiro 

Caros colegas,

 

Há cerca de três anos quando evoluímos a nossa presença no Brasil de um operador móvel para um operador integrado demos mais um passo na consolidação da nossa opção de crescimento num dos mercados de telecomunicações com mais potencial a nível mundial. Fizemo-lo ao abrigo da nossa visão e imperativo de crescimento por forma a assegurar a independência do nosso projeto industrial. A mesma ambição que hoje reforçamos, a mesma atitude que sempre nos caracterizou: pensar grande, mas um passo de cada vez.

 

É por isso que hoje anunciamos a criação de um operador de telecomunicações multinacional de matriz lusófona e ambição global.

 

A parceria estratégica que realizámos com a Oi definiu como objetivo o desenvolvimento de um projeto luso-brasileiro de telecomunicações de projeção no mercado da lusofonia, que conta hoje com mais de 260 milhões de falantes. A consecução desse projeto realiza-se através da cooperação em diversas áreas, entre outras: “alcançar benefícios de escala, partilhar melhores práticas, potenciar iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, desenvolver tecnologias, diversificar serviços, maximizar sinergias, reduzir custos e criar valor acionista.”.

Tal como no passado, “a PT é dona do seu destino”, construindo o futuro no contexto de um inapelável movimento de consolidação no sector. Felizmente, pudemos escolher o parceiro com quem vamos fazer essa consolidação.

 

Depois de dois anos de trabalho num processo de aproximação industrial, seguidos de mais de 12 meses de trabalho operacional, podemos afirmar um elevado potencial de criação de valor nesta combinação entre a Oi e a PT. Enquanto gestores responsáveis e merecedores da confiança dos nossos acionistas e colaboradores não podíamos ficar indiferentes às sinergias existentes e à oportunidade de criação de valor.

 

Para além das sinergias, este movimento leva-nos a ter uma ambição acrescida. Não seremos apenas uma empresa com presença no Brasil e em Portugal, mas sim uma empresa de raiz lusófona que tem por base os 250 milhões de falantes de língua portuguesa.

 

Esta não é apenas a minha ambição, ou da nossa equipa de gestão executiva. É também a ambição de todos os colaboradores. Temos plena confiança que vamos conseguir atingir ou mesmo superar os nossos objetivos e metas.

 

Julgo que se justifica uma palavra de reconhecimento, pela qualidade do trabalho e pela capacidade demonstrada pelo eng.º Zeinal Bava que será o CEO da nova entidade e pela sua equipa. Acredito que o eng.º Zeinal Bava é a pessoa certa para liderar este novo projeto, pois está numa posição privilegiada ao ter realizado com sucesso a transformação tecnológica e de mercado da PT, liderado o Comité de Engenharia e Redes e recentemente ter assumido a presidência executiva da Oi.

 

Iniciamos hoje uma nova caminhada na vida da nossa empresa com a ambição e esperanças redobradas de um futuro promissor.

 

Um abraço,

Henrique Granadeiro

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