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Sindicatos avançam com acções no Tribunal de Trabalho contra a PT

Em causa estão as reduções das ajudas de custo implementadas pela administração da dona do Meo. Os processos devem dar entrada no tribunal até ao final de Janeiro.

Miguel Baltazar/Negócios
15 de Janeiro de 2016 às 16:11
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Os sindicatos que representam os trabalhadores da PT Portugal vão avançar com duas acções no tribunal contra o grupo, que passou para as mãos da Altice em Junho de 2015.

O corte das ajudas de custos implementado recentemente pela nova administração da dona do Meo estão na base dos processos que vão dar entrada no Tribunal de Trabalho até ao final do mês, de acordo com um comunicado enviado pelo SINTTAV, mas também em nome de outos cinco sindicatos que representam os trabalhadores do universo PT.

"No seguimento da decisão tomada na última reunião dos sindicatos que se realizou em Dezembro ficou decidido interpor contra a empresa duas acções, uma relativa à posição unilateral da empresa em pagar o subsídio de refeição através de cartãorefeição, a outra sobre as ajudas de custo", lê-se no comunicado do SINTTAV, assinado também pelo STPT, SINDETELCO, TENSIQ, STT, SINQUADROS.

De acordo com o mesmo comunicado, "ficou assente que até final do mês de Janeiro as referidas acções estarão em condições de dar entrada no tribunal".

 

Nos últimos meses os sindicatos têm tentado reunir com a administração da PT, liderada por Armando Pereira, para tentar resolver a situação. No entanto, como "não houve abertura", para reavaliar a situação os sindicatos acordaram avançar com estas acções, contou ao Negócios Jorge Félix, da STPT.

 

No dia 19 de Janeiro a administração da dona do Meo vai reunir-se com os sindicatos. Caso nesse dia os dirigentes da PT mostrem abertura para resolver a situação, a entrada das acções no tribunal pode ser reequacionada, explicou o dirigente do STPT.

Como o STPT já tinha comunicado, no dia 1 de Outubro de 2015 a administração da PT anunciou que ia alterar os valores de ajudas de custo (alimentação, alojamento e diária), que estavam em vigor desde 2007.

No caso das ajudas de custo pela transferência de trabalhadores para um novo posto a 50 quilómetros, reduziram o valor de 58,70 euros por 11 meses para 53,20 euros, detalhou na altura Jorge Félix.

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