Sérgio Monteiro, sem avançar com detalhes, sublinhou que os CTT são uma empresa “de excelência e quando este processo terminar, o serviço público será assegurado”.

“O referencial de valores avalia os CTT acima das melhores avaliações”, acrescentou o governante, num encontro com jornalistas.

O Governo fixou o intervalo de preços de venda das acções dos CTT entre 4,10 euros e 5,52 euros, o que traduz uma avaliação entre 615 e 828 milhões de euros e um encaixe para o Estado entre 430,5 e 579,6 milhões de euros.

O secretário de Estado dos Transportes escusou-se a adiantar quando é que arrancará o “roadshow” e quando será publicado o prospecto da venda de 70% do capital dos CTT. Apenas referiu que os bancos que estão a assessorar o Governo “tiveram mais de 300 reuniões, não quer dizer que haja 300 investidores, porque houve mais do que uma reunião com os mesmos investidores”.

Quanto às condições de venda dos 20% destinados a pequenos investidores, Sérgio Monteiro disse “ainda não há decisão”, sobre se há e qual o valor do desconto.

O mesmo responsável também não quis adiantar quando é que o Estado pretende alienar os 30% remanescente que fica para já nas mãos da Parpública. “Oportunamento diremos qual o nosso plano para os 30%, vamos por hora focarmo-nos na boa execução da colocação dos 70%”.

O governante acrescentou a que a privatização dos CTT em bolsa representa uma “oportunidade para dar um sinal de vitalidade importante ao mercado de capitais”, que representa uma “alternativa de investimento para as empresas”.