O Governo aprovou a venda dos CTT em bolsa segundo adiantam o "Público" e o "Diário Económico". A decisão terá sido tomada esta manhã em Conselho de Ministros, sendo que em cima da mesa estavam dois modelos: a venda directa e a dispersão em bolsa dos CTT.

Nos últimos dias, o Governo já tinha dado indicações de o cenário preferido do Executivo era avançar para a bolsa.

O Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, Sérgio Monteiro, admitiu que a venda dos CTT através de uma OPV (Oferta Pública de Venda), uma dispersão em bolsa, é “o cenário central em que estamos a trabalhar, mas o modelo final ainda não esta decidido.

Até ao início desta semana o modelo mais admitido era o da venda directa, que atraiu mesmo cerca de oito candidatos com manifestações de interesse já expressas ao Governo.

Entre eles conta-se a Urbanos, o Grupo Rangel e o Montepio, os Correios do Brasil, o empresário Paulo Fernandes (presidente da Cofina, dona do Negócios) e vários fundos.

O preço de referência admitido para os CTT é de cerca de 600 milhões de euros.