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Reorganização da Oi vai hoje a votos
Os accionistas da Oi vão decidir esta terça-feira se aprovam a nova reorganização societária da empresa bem como os nomes para o novo conselho de administração da operadora, da qual a Pharol tem 27,5%. A lista para o "board" conta com nove administradores da ex-PT SGPS, entre os quais Rafael Mora e Nuno Vasconcellos.
Esta terça-feira, 1 de Setembro, os accionistas da Oi vão reunir-se para votar a nova reorganização societária bem como o novo conselho de administração, o qual terá nove lugares destinados à Pharol.
A assembleia-geral extraordinária é um novo passo para a conclusão da reorganização da empresa, que está quase a ser concluída, e permitirá que a Oi seja cotada no designado novo mercado, apenas com uma classe de acções (deixa de ter acções ordinárias e preferenciais). Isto acontecerá através da incorporação da Telemar Participações (TmarPart) pela Oi.
Esta alteração dará os mesmos direitos a todos os accionistas, assegurando-se assim a dispersão do controlo accionista da Oi.
Uma das principais alterações do negócio passou precisamente pela extinção da CorpCo - empresa que viria a ser criada quando a fusão foi anunciada em Outubro de 2013-, depois da passagem das acções da Oi e da então PT SGPS para a TmartPart.
No que toca à eleição do novo conselho de administração da Oi, que também será votada esta terça-feira, no total a Pharol, que tem 27,5% da Oi, terá nove lugares de acordo com a lista divulgada no final de Julho.
Além de Francisco Cary e Jorge Cardoso, representantes do Novo Banco, o novo "board" contará também com os dois administradores da Ongoing - Rafael Mora e Nuno Vasconcellos.
O último nome foi uma novidade, tendo em conta que numa das últimas propostas, antes da renegociação do acordo - e quando ainda se acreditava que iria ser constituída a CorpCo – o nome de Nuno Vasconcellos não estava na lista.
Caso os accionistas aprovem os termos da agenda da assembleia-geral que decorre esta terça-feira no Brasil, ficará a falar apenas a faltar um passo para concluir a reorganização societária. Trata-se da realização de uma outra assembleia-geral da Oi, que será agendada depois do parecer do regulador do mercado de capitais brasileiro (CVM), o qual deverá pronunciar-se em breve.