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Receitas dos serviços postais caíram 8,4% para 162 milhões de euros
No segundo trimestre o tráfego dos serviços postais diminuiu 8,8% em comparação com o trimestre anterior e 3,6% face ao período homólogo. As receitas seguiram a mesma tendência tendo caído 8,4% face ao segundo trimestre de 2014 para 162 milhões de euros.
O tráfego dos serviços postais continua em queda. No segundo trimestre deste ano atingiu cerca de 208 milhões de objectos, o que representa uma quebra de 8,8% face ao trimestre anterior e de 3,6% em termos homólogos, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela Anacom.
Os proveitos seguiram a mesma linha descendente, tendo diminuído 8,4% face ao segundo trimestre do ano anterior para 162 milhões de euros.
Segundo as contas do regulador do sector, a receita média por objecto também encolheu 5%.
O grupo CTT, liderado por Francisco Lacerda, continua a liderar o segmento com uma quota de 94,8% do tráfego postal total. Um valor que desce para 34,8% no segmento expresso, em que os operadores alternativos têm mais de 65% do mercado.
Do total do tráfego total, "cerca de 85,9% respeitam a envios feitos no âmbito do serviço universal (correspondências, catálogos e livros até 2 Kg, encomendas até 10 Kg, envios registados, etc.)", detalha a Anacom.
O tráfego abrangido pelo serviço universal também apresentou uma redução de 9,4% relativamente ao trimestre anterior e de 5,1% face ao período homólogo.
"Do total de objectos distribuídos, 96,4% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,6% tiveram como destino outros países. Cerca de 78,5% do tráfego postal diz respeito a correspondências, 9,2% corresponde a publicidade endereçada e 7,7% a correio editorial. As encomendas representam 4,6% do tráfego total", lê-se no mesmo documento divulgado no site da entidade liderada por Fátima Barros.