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Receitas da Meo caem 3,1% para 566 milhões até Setembro

Os resultados foram impactados pela queda das receitas do tráfego internacional e pela redução da receita média por cliente. O número de clientes com fibra cresceu em 35 mil, ao passo que no móvel caíram 4,8%.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Novembro de 2017 às 20:29
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A Meo, detida pela Altice, fechou o terceiro trimestre do ano com receitas de 566,2 milhões de euros, uma queda de 3,1% face ao período homólogo.

A performance é justificada pela redução em 15 milhões de euros das receitas do tráfego internacional, "um negócio que sempre teve uma margem bastante baixa", mas também pela queda da receita única por cliente, explicou ao Negócios fonte oficial da operadora liderada por Cláudia Goya (na foto).

O EBITDA também recuou 1,2% para 265 milhões, ao passo que a margem EBIDTA melhorou de 45,9% passando para 46,8%. Uma evolução compensada pela "eficiência" dos custos operacionais "a vários níveis", acrescentou a mesma fonte, sem avançar com mais pormenores.

Já o investimento operacional (capex), aumentou em 7,2 milhões de euros (+7,2%). Montante que foi direccionado para a expansão da rede de fibra óptica que a operadora tem em marcha, mas também "na modernização da rede fixa e móvel", disse Meo, adiantando que até ao final do ano serão conhecidas novidades neste último campo. Tendo em conta os números do trimestre anterior, de Abril a Junho, esta rubrica registou uma queda de 3,5%.

Analisando os resultados por áreas de negócio, no segmento fixo a Meo registou um aumento de 35 mil clientes através da rede de fibra óptica no período em análise, contando no final de Setembro com um total de 577 mil subscritores. No final de Setembro a rede de fibra da Meo chegava a 4 milhões de casas.

No total, no segmento fixo através de todas as tecnologias, a Meo fechou os nove primeiros meses do ano com 1,6 milhões de serviços.

No móvel, a Meo fechou o mês de Setembro com 6,5 milhões de clientes, uma queda de 4,8% , com a receita média por clientes a cair de 7,1 euros para 6,3 euros. Uma queda justificada pela empresa com a decisão regulatória da obrigatoriedade por parte da operadora de dar d15 dias para a cessação dos contratos aos clientes. A mesma fonte oficial recusou-se a detalhar o número de clientes que pediram para cortar com a fidelização.

No segmento empresarial as receitas caíram 7%, mas a empresa sublinha que "a tendência de recuperação, face aos outros trimestres, tem-se acentuado".

No geral, no terceiro trimestre o grupo Altice registou um ligeiro aumento de 0,3% das receitas para 5,7 mil milhões de euros, impulsionado pelo crescimento das operações no mercado norte-americano (+3,2%).

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