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Portugal contabiliza 4,7 milhões de assinantes de pacotes de telecomunicações em 2024

As assinaturas de pacotes 4/5P apresentaram um aumento de 6,9% no último trimestre do ano e uma receita média mensal de 47,96 euros.

Receitas de serviços em pacote subiram até aos 2,2 mil milhões de euros, mas foi o crescimento anual mais baixo desde 2022 DR
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O ano de 2024 terminou com Portugal a registar um aumento de 78 mil subscritores de pacotes de serviços até aos 4,7 milhões, de acordo com dados divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) esta quinta-feira, 27 de fevereiro. Os dados referentes ao quarto trimestre e balanço anual indicam que o crescimento está associado às ofertas 4/5P, que aumentaram 6,9% entre outubro e dezembro. 

No fim do quarto trimestre, as ofertas 4/5P contabilizavam 2,8 milhões de subscritores, representando 58,3% do total de ofertas, enquanto as ofertas 3P observaram o seu "maior decréscimo anual desde 2015", numa quebra na ordem dos 5,9% até aos 1,6 milhões de assinantes. 

Os dados da Anacom mostram que as receitas de serviços em pacote ascenderam a 2.245 milhões de euros, representando um aumento de 6,6% face ao ano anterior. O regulador revela que se trata "do crescimento anual mais baixo desde o final de 2022". A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 39,74 euros, num acréscimo de 4,4% face ao período homólogo. No período em análise, as ofertas 4/5P revelaram uma receita média de 47,96 euros e as 3P de 31,11 euros.

A Anacom indica que o setor residencial representava 86,8% dos subscritores de ofertas em pacote, com a maioria a serem pacotes 4/5P, com uma quota de 60,9%. Já o setor não residencial registou um peso de ofertas 2P de 23%, superando as assinaturas do segmento residencial que se fixaram em 6,3%. 

No fim do quarto trimestre, a Meo era o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,7%), seguindo-se a Nos com 34,9%, a Vodafone com 20,6% e a Digi com 2,6%. Por tipo de oferta e segmento de cliente, o destaque vai para a Nos com a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento residencial (40,4%) e nas ofertas 4/5P (44,1%), enquanto a Meo apresentou com a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento não residencial (49,8%), nas ofertas 2P (40,5%) e 3P (41,6%).

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