Nos primeiros seis meses do ano, as receitas de serviços em pacote foram de 1.096 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,1% face ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela Anacom.

O regulador revela ainda que o valor dos proveitos dos operadores, que não inclui IVA,  tem vindo a registar "um crescimento anual em torno de 9%" há quatro meses consecutivos, o que não ocorria desde 2016. As ofertas 4 e 5P - que além de televisão, internet e telefone (3P), incluem telemóvel - têm sido os grandes impulsionadores. 

No final do segundo trimestre, o número de subscritores dos pacotes de telecomunicações aumentou 2,3%  devido ao aumento em 6,3% da contratação de serviços 4 e 5P.

As receitas de ofertas 4/5P representaram 68,4% do total das receitas em pacote, ou 36,8% do total das receitas retalhistas. O segmento residencial englobou 86,7% das receitas de pacotes de serviços.

A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 38,99 euros (+6,5% face ao período homólogo). No caso das ofertas 4/5P a receita média mensal foi de 47,46 euros (+5,1%) e de 30,21 euros no caso das ofertas 3P (+5,3%). Pelo contrário, as ofertas 3P verificaram o maior decréscimo anual desde 2015 (-3,5%).

Esta tendência justifica o crescente peso dos pacotes  4/5P no total dos proveitos. No final de junho, representaram 68,4%, ou 36,8% do total das receitas retalhistas. O segmento residencial englobou 86,7% das receitas de pacotes de serviços.

A Meo continua a ser o operador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,7%), seguindo-se a Nos (35,0%), a Vodafone (20,6%) e a Nowo (2,6%). Face ao trimestre homólogo, a Meo e a Vodafone aumentaram o número de clientes, em 0,4 pontos percentuais (pp)  e 0,1 p.p., respetivamente), enquanto a Nos e a Nowo registaram quedas de 0,4 p.p. e 0,2 p.p..