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Nos não descarta alargar acordos de partilha de rede a mais operadoras

Os responsáveis da Nos preferem não fazer comentários sobre a entrada da Digi sem terem novas informações. Sobre o chumbo da venda da Nowo, não notaram que tenha alterado posicionamento da empresa detida pela MásMóvil, que continua a perder quota. Quanto ao encaixe registado com venda das torres poder ser distribuído em dividendos, será algo ainda a avaliar pelo “board”.

Os gestores de acções nacionais estão confiantes de que a economia portuguesa vai manter o ritmo de recuperação, ajudando as empresas mais expostas ao mercado nacional, como é o caso da Nos. A operadora recolhe 7,27%, ou 11,6 milhões de euros, do investimento em acções. Está entre o 'top 5'.
19 de Julho de 2024 às 14:53
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A partilha de rede de fibra ótica para acelerar o crescimento de casas passadas e potenciais novos clientes faz parte dos planos da Nos, que ainda este ano celebrou um novo acordo com a Vodafone. E o alargamento de acordos a outras operadoras não é excluído, como revelou o administrador financeiro da Nos, José Koch Ferreira, na conferência telefónica com analistas no âmbito da apresentação dos resultados do primeiro semestre


"Estamos sempre a ver novas oportunidades para expandir a rede de fibra ótica", reforçou o gestor no encontro que contou também com a presença de Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo.


Os gestores da Nos lembraram que ainda este ano assinaram um novo acordo com a Vodafone para desenvolvimento e partilha recíproca de fibra ótica, que abrangerá cerca de 1,1 milhões de casas a nível nacional. Considerando a parceria que já tinham celebrado em 2017, passam a partilhar o acesso em fibra a 3,9 milhões de casas.


Quando questionados sobre a data concreta do arranque deste recente acordo e futuros planos de expansão, os gestores comentaram que "além da Vodafone,  há outros operadores no mercado", abrindo assim a porta a novas parcerias. 


Sobre a tão aguardada entrada da Digi em Portugal e as notícias que dão conta que dos serviços que  operadora romena vai lançar no mercado nacional, preferem não fazer comentários. "Como não temos informações, não temos nada a acrescentar", referiu José Koch Ferreira.


Mudando de tema, e em resposta aos analistas sobre se notaram uma postura mais agressiva da Nowo após o chumbo da venda à Vodafone pela Autoridade da Concorrência, os administradores começaram por destacar que a operadora, detida pela espanhola MásMóvil,  tem um impacto limitado no mercado. "Mas não vemos mudanças desde o anúncio da não aprovação da venda", acrescentaram, lembrando que os últimos dados do regulador (Anacom) mostram que a Nowo continua a perder quota quer no segmento fixo, quer no móvel.


Os analistas aproveitaram ainda para perguntar se o encaixe registado com a venda das torres à Cellnex poderá ser distribuído em dividendos, tendo os administradores explicado que não há qualquer decisão, será algo ainda a avaliar pelo "board".

A  Nos fechou o primeiro semestre com um resultado líquido de 148,6 milhões de euros, um aumento de 84,6% face ao período homólogo de 2023. Este valor incorpora efeitos não recorrentes que totalizam 53,1 milhões de euros, ainda referentes à venda das torres à espanhola Cellnex. Sem efeitos extraordinários, os resultados da operadora  situar-se-iam nos 95,4 milhões de euros, representando um aumento de 18,6%.

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