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Pharol reduz prejuízos para 8,3 milhões de euros
A accionista da Oi encerrou os primeiros seis meses do ano com melhoria dos prejuízos de 14,2 milhões de euros registados um ano antes, penalizada por perdas na desvalorização da opção de compra e custos operacionais.
A Pharol encerrou o primeiro semestre do ano com resultados líquidos negativos de 8,3 milhões de euros, que compara com prejuízos de 14,2 milhões um ano antes. O segundo trimestre foi positivo em 57,6 milhões de euros. A informação foi comunicada esta terça-feira pela empresa, accionista de referência da Oi, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo a empresa, o resultado deveu-se a perdas de 5,7 milhões de euros na desvalorização da opção de compra sobre mais de 128 milhões de acções da Oi, a que acrescem custos operacionais consolidados, que ascenderam a 3,3 milhões de euros.
Os custos operacionais caíram de 9,2 milhões de euros entre Janeiro e Junho do ano passado e 3,3 milhões no primeiro semestre de 2016, uma evolução explicada pela empresa com a redução de serviços de terceiros relacionados com consultoria e assessoria legal, menores custos com pessoal e menores impostos indirectos.
As perdas em empreendimentos conjuntos ficaram-se pelos 100 mil euros negativos, uma recuperação em relação aos 13,3 milhões também negativos um ano antes.
"O 2º semestre de 2016 ficará marcado pela evolução do processo de recuperação judicial - medida dolorosa mas inevitável, tomada em devido tempo, como agora se comprova - em que a sua participada Oi está envolvida. Nas restantes áreas, em particular no crédito sobre a Rio Forte, manter-se-á o esforço de optimização do valor dos ativos e da redução dos custos de
funcionamento," afirma Luís Palha da Silva (na foto), presidente da Pharol, em mensagem no relatório e contas.
As acções da Pharol encerraram a sessão desta terça-feira a valorizar 1,10% para 0,184 euros.