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Oi emitiu 600 milhões de euros de dívida
A Oi colocou 600 milhões de euros de dívida no mercado com vencimento em 2021. Parte das receitas vai ser destinada para a oferta de recompra das obrigações emitidas pela Portugal Telecom. Esta é a primeira vez que a Oi volta ao mercado, depois do “default” da Rioforte.
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A operadora brasileira Oi, que tem a Pharol (ex-PT SGPS como accionista), colocou no mercado 600 milhões de euros de dívida, com o objectivo de estender as maturidades de 2016 para 2021.
"Uma parte das receitas" provenientes da operação será usada "para financiar a recompra da dívida anunciada na oferta de recompra das 5.625% "notes" com vencimento em 2016 emitidas pela Portugal Telecom International Finance (PTIF), as 4.375% "notes" com vencimento em 2017 emitidas pela PTIF, as 5.242% "fixed rate notes"com vencimento em 2017 emitidas pela PTIF e as 5.125% "notes" com vencimento em 2017 emitidas pela Oi", detalha a operadora em comunicado, divulgado esta sexta-feira.
As quatro linhas de obrigações da operação de recompra somam 2 mil milhões de euros.
Na quarta-feira, 10 de Junho, a operadora brasileira já tinha anunciado que iria lançar uma oferta de compra das obrigações da Portugal Telecom, que passaram para a PTIF (que está na alçada da Oi) no âmbito da conclusão de venda da PT Portugal à Altice, para a Oi ficar detentora do total da dívida da dona do Meo.
Esta foi a primeira vez que a Oi voltou ao mercado para emitir dívida desde que foi noticiado o incumprimento da Rioforte em Junho de 2014.