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Oi adia assembleia de credores para 7 de Dezembro

A operadora adiou, novamente, a assembleia de credores. Em causa estão os esclarecimentos pedidos pelo regulador brasileiro.

Reuters
09 de Novembro de 2017 às 18:30
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A Oi adiou a assembleia geral de credores para 7 de Dezembro, segundo fontes próximas do processo. A informação foi depois confirmada pela Oi em comunicado. A operadora anunciou que a assembleia agendada "para 10 de Novembro, em primeira convocação, e para 27/11/2017, em segunda convocação", foi então adiada "para o dia 07/12/2017, às 11:00h, em primeira convocação (podendo continuar no dia 08/12/2017, se for necessário), e para o dia 01/02/2018, em segunda convocação (podendo continuar no dia 02/02/2018, se for necessário)".

A votação do plano de recuperação judicial da operadora, que tem a Pharol como maior accionista, estava agendada para esta sexta-feira, 10 de Novembro.

Esta é já a terceira vez que a Oi adia a assembleia geral de credores, o último passo para concluir o processo de recuperação judicial.

Segundo as mesmas fontes, a operadora já entregou mais informação ao regulador brasileiro (Anatel), depois de ter comunicado, na sexta-feira, 3 de Novembro, que o conselho de administração da Oi tinha aprovado "por maioria, com três votos contrários", o plano de recuperação judicial.

Em resposta, a Anatel exigiu que a operadora provasse "cabalmente" que a proposta de recuperação judicial não é prejudicial à empresa, e exigiu que a Oi apresentasse formalmente os documentos de forma a permitir uma avaliação prévia do acordo. Uma exigência, que terá assim sido cumprida esta quinta-feira, de acordo com as mesmas fontes.

A Anatel é uma das maiores credoras da Oi, que avançou com o pedido de recuperação judicial a 20 de Junho de 2016, com a operadora a acumular coimas que ronda os 11 mil milhões de reais (três mil milhões de euros).

As acções da Pharol - principal accionista da Oi - terminaram a sessão na bolsa de Lisboa a cair 3,96% para 0,412 euros. Em São Paulo, as acções ordinárias da Oi afundam 7,57% para 4,64 reais, enquanto as preferenciais deslizam 6,02% para 4,06 reais.
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