Notícia
Oi diz estar "bastante confiante" na venda da Unitel
A Oi quer vender a participação de 25% que detém na Unitel até ao final deste ano e está "bastante confiante" de que irá "entregar uma boa informação ao mercado".
A brasileira Oi quer vender a participação de 25% que detém na operadora angolana Unitel até ao final deste ano e diz estar "bastante confiante" na concretização dessa operação. A posição foi transmitida, esta quinta-feira, 15 de agosto, na "conference call" com analistas sobre os resultados do segundo trimestre deste ano, apresentados na quarta-feira.
"Quanto à Unitel, esperamos chegar a uma venda até ao quarto trimestre e estamos bastante confiantes de que vamos entregar uma boa informação ao mercado", afirmou um responsável da operadora brasileira, em resposta a uma das perguntas.
A venda de ativos não estratégicos é uma das medidas que consta do atual plano estratégico da Oi. A operadora espera um encaixe de 6,5 mil milhões a 7,5 mil milhões de reais (entre 1.500 e 1.800 milhões de euros), com a venda de torres, um "data center", a posição na Unitel, imóveis e outros ativos.
No mês passado, a Oi revelou que houve "bons desenvolvimentos" quanto à intenção de vender a participação na operadora angolana, mas garantiu também ter um plano B para o caso de não concretizar essa venda. Entretanto, em junho, o jornal brasileiro Estado de São Paulo já tinha noticiado que a Oi recebeu duas propostas para vender a sua posição: uma de Isabel dos Santos e a outra da Sonangol, ambas acionistas da Unitel.
No segundo trimestre deste ano, a Oi, detida em 5,51% pela Pharol, registou prejuízos de 1.559 milhões de reais (perto de 350 milhões de euros), um agravamento face às perdas de 1.258 milhões de reais registadas em igual período do ano passado. Já no conjunto dos seis primeiros meses do ano, registou prejuízos de 991 milhões de reais, que comparam com os lucros superiores a 29 mil milhões que tinham sido alcançados no ano passado.
"Quanto à Unitel, esperamos chegar a uma venda até ao quarto trimestre e estamos bastante confiantes de que vamos entregar uma boa informação ao mercado", afirmou um responsável da operadora brasileira, em resposta a uma das perguntas.
No mês passado, a Oi revelou que houve "bons desenvolvimentos" quanto à intenção de vender a participação na operadora angolana, mas garantiu também ter um plano B para o caso de não concretizar essa venda. Entretanto, em junho, o jornal brasileiro Estado de São Paulo já tinha noticiado que a Oi recebeu duas propostas para vender a sua posição: uma de Isabel dos Santos e a outra da Sonangol, ambas acionistas da Unitel.
No segundo trimestre deste ano, a Oi, detida em 5,51% pela Pharol, registou prejuízos de 1.559 milhões de reais (perto de 350 milhões de euros), um agravamento face às perdas de 1.258 milhões de reais registadas em igual período do ano passado. Já no conjunto dos seis primeiros meses do ano, registou prejuízos de 991 milhões de reais, que comparam com os lucros superiores a 29 mil milhões que tinham sido alcançados no ano passado.