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Angola avança com privatização da Sonangol e Unitel

Foi publicado no Diário da República angolano o programa de privatizações a decorrer entre o presente ano e 2022. Privatização parcial da petrolífera e alienação dos 25% indiretamente detidos na Unitel integram programa.

Lusa
09 de Agosto de 2019 às 17:51
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Anunciado em outubro do ano passado, o processo de privatização parcial da Sonangol tem agora condições para avançar, depois de publicado em Diário da República de Angola o programa de privatizações para o período entre 2019 e 2022 (PROPRIV).

É longa a lista de empresas que vai ser incluída neste processo de privatizações através do qual as autoridades chefiadas pelo presidente João Lourenço querem abrir a economia angolana e criar condições para atrair investimento estrangeiro.

Uma das operações mais relevantes passa, necessariamente, pela privatização parcial da Sonangol, empresa do setor petrolífero 100% detida pelo Estado angolano cujo programa de regeneração só ficará concluído em 2022.

Também a Unitel, operadora de telecomunicações detida indiretamente em 25% pelo Estado (através da MS Telecom) está incluída no pacote de privatizações.  

A Unitel é detida por três acionistas angolanos, cada um deles com 25% do capital, a Mercury (subsidiária da Sonangol),  a Vidatel ( de Isabel dos Santos) e a Geni (detida pelo general Leopoldino Fragoso do Nascimento).

O decreto presidencial de João Lourenço sublinha que a motivar Ester PROPRIV está a "necessidade de se reestruturar e redimensionar o setor empresarial público" angolano.

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