Notícia
Oi aumenta prejuízos em 7% no terceiro trimestre
A operadora de telecomunicações brasileira Oi, que se encontra em recuperação judicial desde Junho, registou também perdas nas receitas.
A gigante brasileira das telecomunicações reportou uma perda líquida de 1,05 mil milhões de reais (297 milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, um agravamento de 7% face aos 981 milhões de reais (277 milhões de euros) registados no período homólogo do ano passado.
Já a receita ascendeu a 6,394 mil milhões de reais (1,8 mil milhões de euros), o que correspondeu a uma queda anual de 6,3%, anunciou a operadora na quarta-feira, 9 de Novembro.
A facturação foi afectada, no Brasil, pelo corte das tarifas reguladas de interconexão e de ligações fixo-móvel, bem como pela redução da base de clientes e pela queda nos recarregamentos no pré-pago e na receita do segmento corporativo, sublinhou a empresa no seu relatório e contas.
Entre Julho e Setembro, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 1,645 mil milhões de reais (466,13 milhões de euros).
A empresa – detida em 27% pela portuguesa Pharol, antiga PT SGPS – fechou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de 41,184 mil milhões de reais (11,658 mil milhões de euros), o que representa uma redução de 0,5% face à dívida reportada no trimestre anterior.
Por seu lado, a disponibilidade financeira aumentou cerca de dois mil milhões de reais em relação ao trimestre anterior, para 7,142 mil milhões de reais (2,021 mil milhões de euros).
Os investimentos totalizaram mais de mil milhões de reais (283 milhões de euros), mais 1,9% do que no mesmo período de 2015.
A Oi, recorde-se, anunciou a 20 de Junho, em comunicado emitido ao regulador brasileiro (CVM), que iria avançar para recuperação judicial depois de não ter chegado a acordo com os credores, e a braços com uma dívida de 65,4 mil milhões de reais (cerca de 18,5 mil milhões de euros).