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Meo e Nos actualizam tarifários em Janeiro. Vodafone ainda não decidiu
Desde 2017 que as operadoras não procedem com o, até então, habitual aumento anual no arranque de cada ano, tendo como referência a taxa de inflação.
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A Meo e a Nos vão actualizar os seus tarifários em Janeiro, de acordo com a inflação, enquanto a Vodafone Portugal não tem qualquer decisão tomada sobre o assunto até à data.
De acordo a Altice Portugal, "a Meo vai apenas proceder a uma actualização de preços prevista contratualmente, em linha com a actualização dos valores da inflação".
Segundo esta operadora, "esta actualização aplica-se exclusivamente aos clientes que têm contratos com estas condições particulares e terá efeito a partir do dia 1 de janeiro de 2019, no valor total da factura".
Já fonte oficial da Nos adiantou à Lusa que "uma parte significativa dos serviços/tarifários não sofre qualquer alteração de preços", sendo que a operadora "continuará a melhorar toda a sua oferta, aumentando os benefícios e reforçando a proposta de valor para todos os seus clientes".
Referiu ainda que "alguns dos seus tarifários serão actualizados de acordo com a última taxa de inflação anual, a partir de 1 de janeiro".
Por sua vez, a Vodafone Portugal não tem qualquer "decisão tomada", segundo declarações do presidente executivo, Mário Vaz, no início de dezembro. Já a Nowo não faz comentários sobre o assunto.
O Negócios já tinha noticiado em Novembro que a Meo e a Nos iriam aumentar os tarifários tendo em conta a inflação.
Desde 2017 que as operadoras não procedem com o, até então, habitual aumento anual no arranque de cada ano, tendo como referência a taxa de inflação.
Na base desta mudança estiveram os dois aumentos realizados no mesmo ano, em 2016, após a guerra pelos conteúdos de futebol entre a Nos e Meo. Esta batalha resultou numa factura pesada que ainda estão todas a pagar, no âmbito do acordo de partilha dos direitos televisivos, bem como dos custos, assinado em 2016.
Após esta dupla subida, no ano seguinte nenhuma operadora mexeu nos preços. Uma tendência mantida este ano, à excepção da Meo que aumentou alguns tarifários nos móveis pós-pagos.