O resultado líquido da Sonaecom caiu 42,8%, para os 23 milhões de euros, segundo o comunicado enviado ao mercado.

O volume de negócios, nos nove meses que terminaram em Setembro, aumentaram 3,9% para os 90,1 milhões de euros. Se excluir a aquisição da S21Sec, o crescimento foi de 1%, divulgou a Sonaecom em comunicado divulgado na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

A venda de equipamentos (que registou um crescimento de 17%), mais do que compensou a quebra de 1,4% das receitas de serviços.

O EBITDA atingiu os 34 milhões de euros, mais 29,8% do que o registado no período homólogo. A empresa explica que "o EBITDA do portefólio e a linha referente ao Método de Equivalência Patrimonial (MEP) decresceram 14,7% e 15,4%, respectivamente".

A Sonaecom explica que a linha referente ao MEP "foi particularmente afectada pelo contributo da Zopt, que, por sua vez, depende do resultado da Nos".

O EBIT da Sonaecom aumentou 36%, para os 29,1 milhões de euros, "explicado por um maior EBITDA".

Quanto aos custos operacionais, a Sonaecom registou um total de 87,6 milhões de euros, mais 4,5% do que o verificado no período homólogo.

Os custos com pessoal também aumentaram, neste caso, na ordem dos 6,9%, devido à aquisição da S21sec, a nova tecnológica no âmbito dos SSI (Software e Sistemas de Informação).

Os resultados financeiros situaram-se nos 5,9 milhões de euros negativos, "apesar dos dividendos recebidos no montante de 1,3 milhões de euros, através da participação directa de 2,14% na Nos".

O CAPEX operacional (investimento) do portefólio da Sonaecom, no período em análise, aumentou em 4,1 milhões, para os 4,7 milhões de euros.

A dívida bruta ficou nos 16,9 milhões de euros (dos quais 10 milhões são relativos à S21Sec), face aos 29,5 milhões de euros registados no período homólogo. Quanto à divida liquida, a empresa diz que atingiu o "confortável valor negativo" de 166 milhões de euros, com uma posição de cash positiva.