Notícia
Lesados da PT/Oi têm até 8 de Maio para aderir à solução InvestQuest
Os lesados da PT/Oi que queiram tentar vender os seus títulos através da InvestQuest têm até 8 de Maio para aderir à solução que foi montada pela ALOPE, a associação de lesados que já foi reconhecida pela CMVM.
Os credores da Oi em Portugal que pretendam aderir à solução montada pela ALOPE (Associação de Lesados em Obrigações e Produtos Estruturados PT/Oi) têm até 8 de Maio para o fazer, de acordo com um comunicado enviado aos associados.
"Os interessados deverão aderir até ao dia 8 de Maio de 2018, sob pena de não serem considerados elegíveis", lê-se na missiva da ALOPE, que chegou a acordo com a sociedade financeira InvestQuest para a recuperação de créditos de investidores que tenham obrigações da Oi, sem estarem bloqueadas e que não tenham aderido ao plano de acordo com credores, mas que tenham individualizado os seus créditos junto do tribunal brasileiro que tem o processo de recuperação judicial da Oi.
A ALOPE assegura que, através da InvestQuest, os detentores destas obrigações poderão "recuperar no mínimo 50% do seu investimento". Em meados de Março, conforme noticiou a Lusa, a associação tinha feito o acordo com a InvestQuest para que os detentores de obrigações Oi com um valor superior a 50 mil reais (cerca de 13 mil euros) possam vender, através dessa sociedade, os títulos em mercado com preço igual ou superior a 50% do valor nominal. Mas terão, segundo explicou na altura, de abrir uma conta individual na InvestQuest, para onde serão transferidos os títulos, através do escritório Vieira Advogados.
A InvestQuest tentará vender essas obrigações de forma agregada e segundo é referido "neste momento o mercado está a responder de forma positiva, sendo plausível a preferência pela negociação em lotes".
No comunicado agora divulgado, e disponível no site da ALOPE, é garantido, ainda, que "as comissões de custódia - em alguns casos inexistentes - nunca ultrapassarão o valor já cobrado pelos bancos onde permanecem os títulos", ainda que exista "uma comissão de 0,5% apenas cobrada pela InvestQuest após a venda consumada dos títulos". É igualmente garantido que o "acordo não implica a perda de qualquer direito - relativamente à transferência de títulos - no plano a 12 anos da Oi no Brasil".
A ALOPE tem cerca de 800 associados, mas os lesados PT/Oi são na ordem dos dois mil.
A Oi está a realizar o plano de recuperação, aprovado em Dezembro último em assembleia de credores, que passa, numa primeira fase, pela conversão de dívidas em capital, o que dará aos obrigacionistas 72% da empresa.
A Pharol que é hoje a maior accionista individual da Oi, com mais de 24%, vai reduzir a sua posição para cerca de 7,6%, o que já levou a empresa portuguesa a contabilizar nas suas contas o activo ao valor de mercado e já não por equivalência patrimonial, assumindo perda de influência na operadora brasileira, conforme já avançou o Negócios.
"Os interessados deverão aderir até ao dia 8 de Maio de 2018, sob pena de não serem considerados elegíveis", lê-se na missiva da ALOPE, que chegou a acordo com a sociedade financeira InvestQuest para a recuperação de créditos de investidores que tenham obrigações da Oi, sem estarem bloqueadas e que não tenham aderido ao plano de acordo com credores, mas que tenham individualizado os seus créditos junto do tribunal brasileiro que tem o processo de recuperação judicial da Oi.
A InvestQuest tentará vender essas obrigações de forma agregada e segundo é referido "neste momento o mercado está a responder de forma positiva, sendo plausível a preferência pela negociação em lotes".
No comunicado agora divulgado, e disponível no site da ALOPE, é garantido, ainda, que "as comissões de custódia - em alguns casos inexistentes - nunca ultrapassarão o valor já cobrado pelos bancos onde permanecem os títulos", ainda que exista "uma comissão de 0,5% apenas cobrada pela InvestQuest após a venda consumada dos títulos". É igualmente garantido que o "acordo não implica a perda de qualquer direito - relativamente à transferência de títulos - no plano a 12 anos da Oi no Brasil".
A ALOPE tem cerca de 800 associados, mas os lesados PT/Oi são na ordem dos dois mil.
A Oi está a realizar o plano de recuperação, aprovado em Dezembro último em assembleia de credores, que passa, numa primeira fase, pela conversão de dívidas em capital, o que dará aos obrigacionistas 72% da empresa.
A Pharol que é hoje a maior accionista individual da Oi, com mais de 24%, vai reduzir a sua posição para cerca de 7,6%, o que já levou a empresa portuguesa a contabilizar nas suas contas o activo ao valor de mercado e já não por equivalência patrimonial, assumindo perda de influência na operadora brasileira, conforme já avançou o Negócios.