Notícia
Justiça francesa abre investigação ao grupo Altice
A notícia surge meses depois da investigação em Portugal que resultou na detenção de Armando Pereira - sócio e amigo de Patrick Drahi, maior acionista do grupo, - que até meados do ano passado tinha ligações à Altice França.
A justiça francesa está a investigar um possível caso de corrupção ligado ao grupo Altice, tendo aberto um inquérito em setembro, segundo a Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do tema.
A notícia surge meses depois da operação lançada em Portugal, que resultou na detenção de Armando Pereira - co-fundador da Altice e amigo de Patrick Drahi (na foto), maior acionista do grupo, - que até meados do ano passado tinha ligações à Altice França.
A France Parquet National Financier - que foi criada em 2014 e é a agência pública responsável por investigar crimes financeiros e económicos - está a averiguar suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e tentativas de ocultar esses crimes.
A investigação em território francês sinaliza um aumento do escrutínio ao grupo de telecomunicações, que também em Portugal está a braços com a justiça portuguesa. A Operação Picoas - como ficou conhecida - revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. O Ministério Público suspeita de uma "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
Desde que a operação em Portugal foi lançada, a Altice - que diz ter sido vítima do esquema em causa - suspendeu vários dos funcionários em altos cargos, não só em território nacional, mas também em França e nos Estados Unidos, e levou a cabo auditorias internas em todas as geografias.
Alexandre Fonseca, que desde abril de 2022 era co-CEO do grupo, foi um dos indíviduos suspensos da empresa, tendo no início deste ano chegado a acordo para cessar funções. Tatiana Agova-Bregou, diretora-executiva de conteúdos, aquisições e parcerias da Altice França, e Yossi Benchetrit, que estava encarregue das compras na Altice Estados Unidos, também foram suspensos.
Notícia atualizada às 12h57
A notícia surge meses depois da operação lançada em Portugal, que resultou na detenção de Armando Pereira - co-fundador da Altice e amigo de Patrick Drahi (na foto), maior acionista do grupo, - que até meados do ano passado tinha ligações à Altice França.
A investigação em território francês sinaliza um aumento do escrutínio ao grupo de telecomunicações, que também em Portugal está a braços com a justiça portuguesa. A Operação Picoas - como ficou conhecida - revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. O Ministério Público suspeita de uma "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
Desde que a operação em Portugal foi lançada, a Altice - que diz ter sido vítima do esquema em causa - suspendeu vários dos funcionários em altos cargos, não só em território nacional, mas também em França e nos Estados Unidos, e levou a cabo auditorias internas em todas as geografias.
Alexandre Fonseca, que desde abril de 2022 era co-CEO do grupo, foi um dos indíviduos suspensos da empresa, tendo no início deste ano chegado a acordo para cessar funções. Tatiana Agova-Bregou, diretora-executiva de conteúdos, aquisições e parcerias da Altice França, e Yossi Benchetrit, que estava encarregue das compras na Altice Estados Unidos, também foram suspensos.
Notícia atualizada às 12h57