Notícia
Receitas da Altice encolhem em França. Investidores focam-se em venda de mais ativos
A "concorrência no mercado residencial em França" e o "contínuo abrandamento na atividade de construção são duas das razões" apontadas pela empresa de Patrick Drahi para a queda nos resultados.
A Altice França viu as receitas deslizarem 1,3% para 11.157 milhões de euros no ano passado. Já os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) caiu 4,3% para 3.923 milhões.
Focando apenas no quarto trimestre, a faturação manteve-se praticamente inalterada nos 2.927 milhões e o Ebitda recuou 1% para 1.046 milhões, segundo os resultados apresentados esta quarta-feira. Já o lucros operacionais estabilizaram no acumulado do ano, tendo recuado em dois milhões.
A "concorrência no mercado residencial em França" e o "contínuo abrandamento na atividade de construção são duas das razões" apontadas pela empresa de Patrick Drahi para a queda dos resultados.
Já a dívida líquida da dona da operadora SFR ascendia aos 24,2 mil milhões de euros no final de dezembro do ano passado, com uma alavancagem de 6,4 vezes o rácio da dívida líquida/EBITDA.
A redução da alavancagem mantém-se o principal foco da operadora de telecomunicações, garantiu a Altice França numa "conference call" com os investidores, após a apresentação de resultados. "Estamos e vamos continuar a avaliar outras vendas e alternativas para reduzir a alavancagem", assegurou um grupo de gestão da empresa, na qual estava inserido Mathieu Cocq, CEO, dando como exemplo desse compromisso as vendas já anunciadas.
Desde que, em agosto, Patrick Drahi se comprometeu perante os investidores a reduzir a dívida, o grupo Altice está a levar a cabo uma revisão estratégica dos ativos que detém tanto sob a alçada da Altice Internacional (na qual se insere a operação em Portugal) e da Altice França. Desde então, o grupo já comunicou duas vendas em França: 70% do negócio dos centros de dados ao Morgan Stanley por 535 milhões e a Altice Media – dona do canal francês BFM TV – ao grupo CMA CGM por 1,55 mil milhões.
Mas há outras hipóteses em cima da mesa e foi precisamente esse um dos principais focos dos investidores, que questionaram se a empresa ponderava outras vendas, como a parcela (49%) que detém na operadora móvel La Poste Mobile. Uma pergunta à qual a gestão respondeu como sendo "provável".
Sobre a investigação à empresa pelas autoridades francesas, noticiada a 8 de março deste ano mas que estará a decorrer desde setembro, a Altice França garantiu que "não é novidade" e que foi a própria empresa a propor a cooperação com as autoridades. "Estamos a cooperar com eles há meses", concluiu.
Focando apenas no quarto trimestre, a faturação manteve-se praticamente inalterada nos 2.927 milhões e o Ebitda recuou 1% para 1.046 milhões, segundo os resultados apresentados esta quarta-feira. Já o lucros operacionais estabilizaram no acumulado do ano, tendo recuado em dois milhões.
Já a dívida líquida da dona da operadora SFR ascendia aos 24,2 mil milhões de euros no final de dezembro do ano passado, com uma alavancagem de 6,4 vezes o rácio da dívida líquida/EBITDA.
A redução da alavancagem mantém-se o principal foco da operadora de telecomunicações, garantiu a Altice França numa "conference call" com os investidores, após a apresentação de resultados. "Estamos e vamos continuar a avaliar outras vendas e alternativas para reduzir a alavancagem", assegurou um grupo de gestão da empresa, na qual estava inserido Mathieu Cocq, CEO, dando como exemplo desse compromisso as vendas já anunciadas.
Desde que, em agosto, Patrick Drahi se comprometeu perante os investidores a reduzir a dívida, o grupo Altice está a levar a cabo uma revisão estratégica dos ativos que detém tanto sob a alçada da Altice Internacional (na qual se insere a operação em Portugal) e da Altice França. Desde então, o grupo já comunicou duas vendas em França: 70% do negócio dos centros de dados ao Morgan Stanley por 535 milhões e a Altice Media – dona do canal francês BFM TV – ao grupo CMA CGM por 1,55 mil milhões.
Mas há outras hipóteses em cima da mesa e foi precisamente esse um dos principais focos dos investidores, que questionaram se a empresa ponderava outras vendas, como a parcela (49%) que detém na operadora móvel La Poste Mobile. Uma pergunta à qual a gestão respondeu como sendo "provável".
Sobre a investigação à empresa pelas autoridades francesas, noticiada a 8 de março deste ano mas que estará a decorrer desde setembro, a Altice França garantiu que "não é novidade" e que foi a própria empresa a propor a cooperação com as autoridades. "Estamos a cooperar com eles há meses", concluiu.