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"Hedge fund" de milionário diminui na Pharol

O "hedge fund" Renaissance Technologies diminuiu a sua participação na Pharol. Em dois dias - 22 e 23 de Maio - a ex-PT SGPS vê dois accionistas reduzirem posição.

Bruno Simão
24 de Maio de 2017 às 13:07
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O hedge fund norte-americano Renaissance Techonologies reduziu a sua posição na Pharol, uma participação que detinha através de instrumentos financeiros, e que não lhe davam qualquer direito de voto.

O Renaissance Technologies comunicou ao mercado que reduziu a sua posição na Pharol de 2,14%, que tinha estabelecido em Janeiro, para uma posição inferior a 2%, deixando, por isso, de ter uma participação qualificada. Depois de vendas a 22 de Maio, ficou com 1,97% da Pharol.

A Renaissance Technologies actua como gestora de investimentos para empresas controladas, explica em comunicado. O fundo foi fundado em 1982 por James Simons, um matemático, que aplica modelos quantitativos para os investimentos. De acordo com a Bloomberg, a fortuna de Simons está avaliada em 15,7 mil milhões de dólares.

Este "hedge fund" tem um dos mais rentáveis fundos de investimento - Medallion fund – que a Bloomberg diz "provavelmente a máquina de dinheiro mais bem sucedida do mundo". Não tornou apenas James Simons milionário, como os outros elementos do fundo.

Se a diminuição da posição do Renaissance aconteceu a 22 de Maio, foi no dia seguinte que a Pharol viu passar fora de bolsa toda a posição que o BCP detinha na empresa liderada por Luís Palha da Silva. O BCP detinha 6,17% da PT e vendeu a totalidade da participaçãoposição do BCP tinha sido construída em Agosto de 2015 pela execução de garantias dadas pela Ongoing em créditos que tinham sido concedidos pelo banco.

Nessa altura, em 2015, a participação de 6,17% da Pharol estava avaliada, a preços de mercado, em 15,3 milhões de euros. Esta terça-feira, tendo em conta a cotação actual, uma posição de 6,17% vale 13,9 milhões de euros. Ainda não se sabe quem foi o comprador da participação que era do BCP.

O banco agora liderado por Nuno Amado reentrou na Pharol, mas já tinha estado como um dos principais accionistas da PT. Só que no início dos anos 2000, o BCP estava ainda na estrutura accionista da PT, da qual saiu depois do banco, à época liderado por Jardim Gonçalves, ter feito uma parceria com a EDP para a nova economia, como se designavam então os negócios de tecnologias, e que levaria à constituição da Oni. Com essa estratégia, o BCP acabou por sair da PT. Agora, aconteceu uma segunda saída.
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