Notícia
Grupo Vodafone planeia centenas de despedimentos
Grupo britânico quer reduzir 1,1 mil milhões de dólares em custos, numa altura em que procura um diretor-executivo para a empresa, após a demissão de Nick Read.
A Vodafone está a planear reduzir a força laboral em centenas de postos de trabalho, tratando-se da maior ronda de despedimentos em cinco anos, avança o Financial Times. De acordo com o meio de comunicação, que cita duas fontes próximas do processo, a maior parte da redução de trabalhadores será na sede, em Londres.
O Negócios questionou a Vodafone Portugal sobre se a operação em terras lusas também verá cortes, mas fonte oficial da empresa respondeu que a Vodafone não tem comentários a fazer sobre o assunto.
Da parte do grupo, a indicação é de que serão divulgados mais detalhes a 1 de fevereiro, na apresentação de contas do terceiro trimestre. "Estamos a rever o nosso modelo operacional, focando-nos em simplificar o grupo", disse fonte oficial do grupo ao Financial Times.
As notícias surgem meses após o grupo britânico ter anunciado que iria reduzir os custos em 1,1 mil milhões de dólares até 2026. A informação foi divulgada em novembro do ano passado pelo então presidente do grupo, Nick Read, que entretanto se demitiu do cargo.
A Vodafone, que emprega cerca de 104 mil pessoas a nível global, teve um ano de 2022 particularmente complicado, tendo perdido mais de 20% do valor em bolsa.
Ainda esta quinta-feira, a empresa viu uma nova mexida no altos cargos, desta vez na operação em Espanha, com o seu CEO, Colman Deegan, a apresentar a demissão. Isto numa altura em que a empresa já procura um substituto para Nick Read, que no final de dezembro se demitiu como CEO do grupo, cargo que é interinamente ocupado por Margherita Della Valle.
O Negócios questionou a Vodafone Portugal sobre se a operação em terras lusas também verá cortes, mas fonte oficial da empresa respondeu que a Vodafone não tem comentários a fazer sobre o assunto.
As notícias surgem meses após o grupo britânico ter anunciado que iria reduzir os custos em 1,1 mil milhões de dólares até 2026. A informação foi divulgada em novembro do ano passado pelo então presidente do grupo, Nick Read, que entretanto se demitiu do cargo.
A Vodafone, que emprega cerca de 104 mil pessoas a nível global, teve um ano de 2022 particularmente complicado, tendo perdido mais de 20% do valor em bolsa.
Ainda esta quinta-feira, a empresa viu uma nova mexida no altos cargos, desta vez na operação em Espanha, com o seu CEO, Colman Deegan, a apresentar a demissão. Isto numa altura em que a empresa já procura um substituto para Nick Read, que no final de dezembro se demitiu como CEO do grupo, cargo que é interinamente ocupado por Margherita Della Valle.