O grupo espanhol MasOrange foi criado em 2022 após a fusão entre a Orange e a MásMóvil, que gerou um grupo de telecomunicações avaliado em 18,6 mil milhões de euros. Agora, um ano depois da luz verde por parte de Bruxelas, os financiadores do grupo estão a olhar para a possibilidade de uma entrada em bolsa. 

O Financial Times revela que o KKR, Cinven e Providence Equity Partners (donos da MásMóvil) estão em negociações preliminares sobre opções para a empresa de telecomunicações, que podem culminar numa Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa) a partir de abril de 2026.

Para já não existe qualquer decisão tomada, com os responsáveis a analisar várias opções e a não comentar a informação da publicação. O acordo assinado em 2022 ditava que, após aprovação europeia, qualquer uma das partes poderia acionar o IPO após um período de dois anos, que termina no próximo ano.

Caso aconteça um IPO, os franceses da Orange podem comprar uma participação para controlar o grupo MasOrange pelo preço da entrada em bolsa. Esta solução daria a hipótese dos três fundos de capital privado da MásMóvil saírem do grupo de telecomunicações por um preço generoso. 

Os três fundos compraram a MásMóvil em 2020, com uma avaliação de cinco mil milhões de euros, quando esta era a quarta maior operadora em Espanha. O objetivo passa por reduzir alguns ativos.