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Lisboa respira de alívio com quase todas as cotadas no verde. PSI soma 1,2%
Depois de vários dias a serem castigadas pela guerra comercial, as empresas cotadas na bolsa de Lisboa veem esta terça-feira alguns sinais de alívio. A Galp comanda a tabela. Ibersol é a única que se mantém no vermelho.
Depois de já ter perdido 7,4 mil milhões de euros - e anulado todos os ganhos de 2025 - desde o anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump, a bolsa de Lisboa promete ganhar fôlego esta terça-feira, acompanhando o movimento de correção que se assiste um pouco por todo o mundo, à medida que os investidores tentam recuperar alguma calma e ajustar as suas expetativas.
Esta manhã, o PSI acordou a ganhar 1,2% com quase todas as empresas a negociar no verde. A única exceção é a Ibersol, com várias marcas norte-americanas e por isso vulnerável a uma degradação das relações comerciais com os Estados Unidos. Nos primeiros minutos da sessão, a representante do KFC caía 3,53%.
Já a Galp Energia lidera a tabela a pular 2,94%. A petrolífera portuguesa é a empresa mais forte da bolsa de Lisboa e esta manhã negoceia alavancada pelo bom momento do petróleo nos mercados internacionais e depois de ontem ter divulgado o seu Relatório e Contas referente a 2024.
Segue-se o BCP, a somar 2,02%, após ter sido uma das cotadas mais castigadas na negociação pós Dia da Libertação. Com um bom desempenho esta manhã, está ainda a Mota-Engil, que soma 2,06%.
Abaixo dos 2% estão a Jerónimo Martins (1,3%), Navigator (1,22%), Sonae (1,2%), Nos (1,1%) e CTT (1,04%). E depois, com ganhos mais modestos, a Corticeira Amorim (0,69%), a REN (0,56%), a Altri (0,43%) e o grupo EDP, com a Renováveis a ganhar 0,22% e a casa mãe a subir 0,21%.
Com o ganho mais curto está a Semapa, um pouco acima da linha d'água, a crescer 0,08%.