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Drahi disponível para vender todas as partes da Altice: "É uma questão de oferta e procura"
Segundo a transcrição de uma reunião com investidores a que a Bloomberg teve acesso, o acionista maioritário do grupo de telecomunicações mostrou-se disposto a desfazer-se de todas as partes do grupo.
Patrick Drahi, acionista maioritário da Altice, está disponível para colocar todas as partes do grupo para venda, avança esta quarta-feira a Bloomberg. A mensagem foi, segundo o meio de comunicação, deixada bem clara numa reunião que contou com mais de 200 investidores em dívida no início de setembro.
"Está tudo em aberto... é só uma questão de oferta e procura. Tudo em jogo, tudo em jogo. Mais a Torre Eiffel", terá dito o multimilionário, segundo transcrições não oficiais a que a agência de notícias teve acesso, numa reunião que decorreu em Londres, a 6 de setembro, e em que procurou tranquilizar os investidores quanto à montanha de dívida que ensombra o grupo. No total, são cerca de 60 mil milhões de dólares (56,7 mil milhões de euros ao câmbio atual).
O encontro em causa, a 6 de setembro, terá acontecido durante os "non-deal roadshows" - nome dado a encontros com investidores sem uma emissão específica em mente - que Drahi levou a cabo no início de setembro, e nos quais Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, participou, numa altura em que tentava amenizar as preocupações em torno da empresa.
Além da pressão dos elevados juros, lida agora também com uma investigação judicial, a Operação Picoas, que revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.
Na primeira vez que falou aos investidores após a "Operação Picoas", no início de agosto, Patrick Drahi já tinha manifestado disponibilidade para vender ativos, mas remetu essa disponibilidade para ativos não estratégicos. Fonte oficial do grupo admitiu no início de setembro a entrada de parceiros de capital ou de dívida.
"Está tudo em aberto... é só uma questão de oferta e procura. Tudo em jogo, tudo em jogo. Mais a Torre Eiffel", terá dito o multimilionário, segundo transcrições não oficiais a que a agência de notícias teve acesso, numa reunião que decorreu em Londres, a 6 de setembro, e em que procurou tranquilizar os investidores quanto à montanha de dívida que ensombra o grupo. No total, são cerca de 60 mil milhões de dólares (56,7 mil milhões de euros ao câmbio atual).
Além da pressão dos elevados juros, lida agora também com uma investigação judicial, a Operação Picoas, que revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.
Na primeira vez que falou aos investidores após a "Operação Picoas", no início de agosto, Patrick Drahi já tinha manifestado disponibilidade para vender ativos, mas remetu essa disponibilidade para ativos não estratégicos. Fonte oficial do grupo admitiu no início de setembro a entrada de parceiros de capital ou de dívida.