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Dez anos depois BPI deixa de ter participação qualificada na Nos  

O fundo de pensões do BPI baixou a fasquia dos 2% no capital da operadora de telecomunicações. Era accionista de referência desde 2008.

Ricardo Castelo/Negócios
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 13 de Março de 2018 às 18:20

O BPI deixou de ter uma participação qualificada no capital da Nos, sendo a primeira vez desde 2018 que o banco tem uma posição na operadora de telecomunicações abaixo dos 2%.

 

Em comunicado à CMVM, a Nos informa que o BPI, através do seu fundo de pensões, passou a controlar 9.690.938 acções da operadora, o que representa 1,881% do capital, abaixo dos 2,009% detidos anteriormente.

 

O fundo de pensões do BPI baixou a fasquia dos 2% a 8 de Março, mas a redução de posição tem vindo a ocorrer ao longo dos últimos meses. De acordo com o site da Nos, no final do primeiro semestre do ano passado o banco agora liderado por Pablo Forero tinha 2,77% do capital da operadora. Era mesmo o segundo maior accionista da empresa, só atrás da ZOPT (parceria entre Isabel dos Santos e Sonae que controla a operadora).

 

Esta posição próxima de 3% do capital da Nos, que corresponde a cerca de 14 milhões de acções, foi mantida desde 2016, ano em que o BPI também desinvestiu no capital da operadora, quando tinha uma posição próxima dos 5%.

 

Foi em 2008 que o BPI construiu esta posição qualificada na Nos próxima dos 5%, constituída através de cerca de 24 milhões de acções.

 

O BPI tem concretizado uma série de vendas de activos desde que foi concluída da OPA do CaixaBank sobre o banco. No final do ano passado o banco anunciou a venda dos negócios de seguros vida e gestão de pensões, gestão de fundos de investimento, gestão de activos, e corretagem e research ao Caixabank, por um total de 222 milhões de euros.

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