Notícia
CTT vão ter cargueiro a operar para os Açores em agosto para regularizar operação
Os CTT vão fretar um cargueiro para transportar correio para os Açores em agosto, avançou a empresa à Lusa, depois de o sindicato ter denunciado atrasos na distribuição devido aos constrangimentos nos transportes e falta de trabalhadores.
07 de Julho de 2020 às 18:23
"Os CTT estão a contratar um operador para regularizar a operação, que começará a transportar correio em agosto", disse hoje à Lusa o diretor de Comunicação e Sustentabilidade dos CTT, Miguel Salema Garção, quando questionado sobre se a empresa ponderava fretar um cargueiro para colmatar os atrasos nas entregas.
O anúncio surge depois de o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) ter hoje afirmado que os CTT "aproveitaram a pandemia para reduzir custos" ao "não fretarem cargueiros aéreos" e por "não terem ao serviço o número de trabalhadores necessários", causando atrasos nas entregas na região.
No documento que o sindicato fez chegar à Lusa, é denunciado que "o transporte do correio por via marítima e a não utilização de cargueiros aéreos, como era obrigação dos CTT", tem sido "prejudicial em termos da rapidez da entrega do correio" e tem provocado "distúrbios no sistema de distribuição".
Miguel Salema Garção lembrou que, em junho, as ligações aéreas tiveram "um défice de capacidade face às necessidades de mais de 40% para a Madeira e para os Açores (além das ligações nos fluxos inter-ilhas)".
"É esta falta de capacidade que, à falta de alternativas, tem obrigado os CTT a desviar tráfego para a via marítima. Como consequência, o tráfego que normalmente chegaria várias vezes por semana nas dezenas de voos comerciais de passageiros, passa a chegar por navio uma vez por semana, sobrecarregando nesse momento as equipas de distribuição", prosseguiu.
O sindicato denuncia, ainda, que "a gestão dos CTT tem vindo a não ter ao serviço o número de trabalhadores necessários à correta execução do trabalho a fazer, o que está a provocar a exaustão dos trabalhadores, poucos, que restam".
Esta estrutura estima que faltem, em todo o arquipélago, "mais de 25 carteiros na distribuição", já que há zonas em que há "um carteiro a fazer a distribuição, em dias alternados, de dois, e por vezes mais, giros" e, "pelo menos, dez técnicos nos balcões das estações de correio".
Sobre esta matéria, os CTT referem que "têm vindo a ajustar os recursos humanos em face do tráfego médio semanal, sobre o qual se tem verificado uma melhoria a partir de meados do 2.º trimestre".
A empresa menciona ainda que "os picos de trabalho ocorrem pelo facto de, via marítima, chegarem grandes quantidades de correio ao mesmo tempo" e que tem "procurado, como sempre, alinhar as necessidades de recursos humanos ao tráfego existente visando a maximização da qualidade do serviço, ainda que fortemente condicionada pelas limitações e transporte aéreo".
O responsável garantiu que a empresa está "a fazer os esforços necessários para que se verifiquem melhorias nas próximas semanas, quer com o aumento de voos a partir de Lisboa, quer com o aumento de voos dentro da Região Autónoma dos Açores".
O anúncio surge depois de o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) ter hoje afirmado que os CTT "aproveitaram a pandemia para reduzir custos" ao "não fretarem cargueiros aéreos" e por "não terem ao serviço o número de trabalhadores necessários", causando atrasos nas entregas na região.
Miguel Salema Garção lembrou que, em junho, as ligações aéreas tiveram "um défice de capacidade face às necessidades de mais de 40% para a Madeira e para os Açores (além das ligações nos fluxos inter-ilhas)".
"É esta falta de capacidade que, à falta de alternativas, tem obrigado os CTT a desviar tráfego para a via marítima. Como consequência, o tráfego que normalmente chegaria várias vezes por semana nas dezenas de voos comerciais de passageiros, passa a chegar por navio uma vez por semana, sobrecarregando nesse momento as equipas de distribuição", prosseguiu.
O sindicato denuncia, ainda, que "a gestão dos CTT tem vindo a não ter ao serviço o número de trabalhadores necessários à correta execução do trabalho a fazer, o que está a provocar a exaustão dos trabalhadores, poucos, que restam".
Esta estrutura estima que faltem, em todo o arquipélago, "mais de 25 carteiros na distribuição", já que há zonas em que há "um carteiro a fazer a distribuição, em dias alternados, de dois, e por vezes mais, giros" e, "pelo menos, dez técnicos nos balcões das estações de correio".
Sobre esta matéria, os CTT referem que "têm vindo a ajustar os recursos humanos em face do tráfego médio semanal, sobre o qual se tem verificado uma melhoria a partir de meados do 2.º trimestre".
A empresa menciona ainda que "os picos de trabalho ocorrem pelo facto de, via marítima, chegarem grandes quantidades de correio ao mesmo tempo" e que tem "procurado, como sempre, alinhar as necessidades de recursos humanos ao tráfego existente visando a maximização da qualidade do serviço, ainda que fortemente condicionada pelas limitações e transporte aéreo".
O responsável garantiu que a empresa está "a fazer os esforços necessários para que se verifiquem melhorias nas próximas semanas, quer com o aumento de voos a partir de Lisboa, quer com o aumento de voos dentro da Região Autónoma dos Açores".