Notícia
Brasileira Oi só deverá concluir a venda de sua rede de telefonia móvel em 2021
Na entrevista publicada hoje, o presidente da Oi também afirmou não ter preferência por nenhuma das ofertas recebidas pela área de telefonia móvel da Oi, incluindo o consórcio formado pelas operadoras Telefónica, TIM e América Móvil.
17 de Agosto de 2020 às 15:33
O presidente da empresa de telecomunicações brasileira Oi, Rodrigo Abreu, disse que a empresa só deverá concluir a venda de suas operações de telefonia móvel no final de 2021, segundo a imprensa local.
"Esperamos que essa operação seja encerrada apenas no final de 2021", disse Abreu ao jornal O Estado de S.Paulo.
Na entrevista publicada hoje, o presidente da Oi também afirmou não ter preferência por nenhuma das ofertas recebidas pela área de telefonia móvel da Oi, incluindo o consórcio formado pelas operadoras Telefónica, TIM e América Móvil.
A Oi está imersa num processo de reestruturação após pedir recuperação judicial em 2016. A empresa colocou à venda alguns de seus negócios, incluindo a sua rede de telefonia móvel, com quase 34 milhões de clientes.
A operadora brasileira avaliou a sua rede móvel num mínimo de 15 bilhões de reais (cerca de 2,3 mil milhões de euros) e informou que iria vendê-la pelo maior lance.
Entre os interessados estão, de um lado, a empresa Highline Brasil, controlada pela American Digital Colony, e de outro, um consórcio formado pelas subsidiária brasileira da empresa espanhola Telefónica, a Telecom Itália (TIM) e a mexicana América Móvil, que controla a operadora Claro no Brasil.
Abreu disse que está em curso "uma negociação dos termos de compra e venda, bem como das obrigações que a transação implica".
"Nossa visão é neutra. Não há preferência pela oferta A ou B, mas sim pela que traz mais valor para a empresa e apresenta condições de viabilizar as obrigações assumidas", acrescentou o executivo.
Sobre as hipotéticas restrições que as autoridades brasileiras poderiam impor em função de uma concentração de mercado, no caso de acordo com o consórcio composto por Telefónica, TIM e Claro, Abreu afirmou que ambas as ofertas são viáveis.
"É uma questão de negociar os termos", acrescentou.
Rodrigo Abreu afirmou que a venda para a Telefónica Brasil - que opera no Brasil através da marca Vivo -, TIM e a Claro envolve um "complexo processo de separação para dividir o ativo entre mais de uma operadora", enquanto a opção da Highline Brasil obrigaria a Oi a "assumir obrigações transitórias, como gerenciar clientes".
"Em ambos os casos, entendemos que a venda não teria resolução imediata, justamente por envolver discussões sobre aspetos competitivos e regulatórios", explicou.
A Oi também colocou à venda a sua rede de fibra ótica por um preço mínimo de 20 mil milhões de reais (cerca de 3,1 mil milhões de euros) e pelo qual, segundo o gestor, já recebeu "mais de 10 ofertas".
Abreu também disse estar confiante de que a nova versão do plano de reestruturação da Oi será aprovada na próxima assembleia geral de credores, marcada para 08 de setembro.
Atualmente, a Oi é a quarta maior operadora de telecomunicações móveis do Brasil, com uma participação de mercado de cerca de 16%, atrás da Vivo, que lidera com 33%, da Claro (controlada pela mexicana América Móvil) e da TIM, que têm cerca de 24% do mercado brasileiro cada uma.
A empresa portuguesa Pharol tem uma participação acionista na Oi. Até 31 de dezembro de 2019, a Pharol detinha ações equivalentes a 5,5% do capital social total da operadora brasileira.
"Esperamos que essa operação seja encerrada apenas no final de 2021", disse Abreu ao jornal O Estado de S.Paulo.
A Oi está imersa num processo de reestruturação após pedir recuperação judicial em 2016. A empresa colocou à venda alguns de seus negócios, incluindo a sua rede de telefonia móvel, com quase 34 milhões de clientes.
A operadora brasileira avaliou a sua rede móvel num mínimo de 15 bilhões de reais (cerca de 2,3 mil milhões de euros) e informou que iria vendê-la pelo maior lance.
Entre os interessados estão, de um lado, a empresa Highline Brasil, controlada pela American Digital Colony, e de outro, um consórcio formado pelas subsidiária brasileira da empresa espanhola Telefónica, a Telecom Itália (TIM) e a mexicana América Móvil, que controla a operadora Claro no Brasil.
Abreu disse que está em curso "uma negociação dos termos de compra e venda, bem como das obrigações que a transação implica".
"Nossa visão é neutra. Não há preferência pela oferta A ou B, mas sim pela que traz mais valor para a empresa e apresenta condições de viabilizar as obrigações assumidas", acrescentou o executivo.
Sobre as hipotéticas restrições que as autoridades brasileiras poderiam impor em função de uma concentração de mercado, no caso de acordo com o consórcio composto por Telefónica, TIM e Claro, Abreu afirmou que ambas as ofertas são viáveis.
"É uma questão de negociar os termos", acrescentou.
Rodrigo Abreu afirmou que a venda para a Telefónica Brasil - que opera no Brasil através da marca Vivo -, TIM e a Claro envolve um "complexo processo de separação para dividir o ativo entre mais de uma operadora", enquanto a opção da Highline Brasil obrigaria a Oi a "assumir obrigações transitórias, como gerenciar clientes".
"Em ambos os casos, entendemos que a venda não teria resolução imediata, justamente por envolver discussões sobre aspetos competitivos e regulatórios", explicou.
A Oi também colocou à venda a sua rede de fibra ótica por um preço mínimo de 20 mil milhões de reais (cerca de 3,1 mil milhões de euros) e pelo qual, segundo o gestor, já recebeu "mais de 10 ofertas".
Abreu também disse estar confiante de que a nova versão do plano de reestruturação da Oi será aprovada na próxima assembleia geral de credores, marcada para 08 de setembro.
Atualmente, a Oi é a quarta maior operadora de telecomunicações móveis do Brasil, com uma participação de mercado de cerca de 16%, atrás da Vivo, que lidera com 33%, da Claro (controlada pela mexicana América Móvil) e da TIM, que têm cerca de 24% do mercado brasileiro cada uma.
A empresa portuguesa Pharol tem uma participação acionista na Oi. Até 31 de dezembro de 2019, a Pharol detinha ações equivalentes a 5,5% do capital social total da operadora brasileira.