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Altice "não tem pressa" em vender ativos

Dennis Okhuijsen, consultor da Altice, revelou que a venda rede de fibra da Meo está a despertar “muito interesse”. No entanto, sublinha que o grupo não tem urgência em vender ativos a qualquer preço.

Miguel Baltazar/Negócios
09 de Maio de 2019 às 19:28
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A Altice está a analisar as propostas de interesse que recebeu para rede de fibra da antiga PT. Mas garante que não há "urgência" em vender ativos, principalmente a qualquer preço. Dennis Okhuijsen, consultor da Altice, garante que "houve muito interesse" por esta infraesrutura e neste momento "estão a olhar para as propostas". E, tal como já tinham dito, esperam concluir o negócio no final do segundo trimestre, referiu numa conferência telefónica com analistas no âmbito da apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

No entanto, o responsável sublinhou por mais de uma vez que a Altice não tem pressa em vender ativos. "Não temos necessidade de vender ativos a preços baixos. Vamos analisar as propostas e garantir que têm uma avaliação 'premium'. Não temos pressa, até porque estamos a crescer organicamente", reforçou Dennis Okhuijsen, referindo-se não só à rede de fibra da Meo mas a todos os ativos do grupo.

Foi em fevereiro que a Reuters avançou que a Altice Europe estava a analisar a venda da rede de fibra portuguesa. Esta operação está a atrair o interesse de várias empresas, como a Brookfield, a KKR, a Macquarie e Canada Pension Plan Investment Board, revelou ainda a Bloomberg, citando fontes próximas do processo.

A agência adiantou que a Altice Europe está a tentar captar cinco mil milhões de euros ou mais por este negócio, enquanto os interessados avaliam este ativo num valor entre os 3,5 e 4 mil milhões de euros. Os números nunca foram confirmados ou desmentidos pela empresa.

De janeiro a março deste ano a Altice Europe registou um aumento marginal das receitas de 0,5% para 3,5 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA ajustado cresceu 7,2% para 1,2 mil milhões de euros.

Em Portugal, as receitas  inverteram a tendência de quebra com a  operadora liderada por Alexandre Fonseca a registar um ligeiro aumento de 0,4% para 509 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.

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