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Alexandre Fonseca vê OPA lançada por Drahi como passo "natural e positivo"
O líder da dona da Meo considera que a OPA lançada pelo fundador e acionista da Altice é um sinal de "confiança" no futuro do Grupo.
O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, vê com naturalidade a oferta pública de aquisição lançada na sexta-feira pela Next Private, companhia controlada por Patrick Drahi, com o objetivo de retirar de bolsa a empresa que em Portugal controla a Meo.
"É um movimento natural e positivo", que irá facilitar "capacidade de tomadas de decião" como por exemplo, "de financiamento", comentou o gestor à margem de uma apresentação da Altice Portugal que decorre esta segunda-feira.
"Trata-se de um regresso às bases e ADN do Grupo Altice", acrescentou.
Questionado sobre o impacto desta operação na atividade em Portugal, Alexandre Fonseca respondeu que o facto de o acionista estar disposto a colocar 2,5 mil milhões em cima da mesa, espelha "um sinal de confiança" no Grupo.
Na sexta-feira passada foi noticiado que Drahi oferece 4,11 euros por cada ação da Altice Europe, o que representa um investimento de aproximadamente 2,5 mil milhões de euros para comprar todas as ações que não controla na empresa de telecomunicações, que assim fica avaliada em 4,9 mil milhões de euros.
A oferta está condicionada à obtenção de pelos menos 95% do capital da Altice, limite a partir do qual a empresa pode ser removida de bolsa. O oferente estima que a operação esteja concluída no primeiro trimestre de 2021.