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Accionista da Oi às compras na Pharol

Em Julho chegou a convocar uma assembleia geral para destituir os administradores portugueses da Oi. Agora, o Societé Mondiale, de Nelson Tanure, estará às compras em Lisboa. Prova de "boas intenções", refere o Folha de São Paulo.

Pedro Elias/Negócios
24 de Fevereiro de 2017 às 11:33
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O dono do fundo Société Mondiale e accionista com 7% da brasileira Oi estará às compras na bolsa portuguesa e deverá atingir os 2% de participação na Pharol, que por sua vez é a principal accionista da operadora brasileira.


A notícia é avançada pelo jornal brasileiro Folha de São Paulo, que refere que a informação das compras do empresário Nelson Tanure foi dada por representantes do fundo, não tendo sido negada pela Pharol.


As aquisições estarão a ser feitas directamente na bolsa em Lisboa como forma de sinalizar as "boas intenções" do fundo em relação à Pharol, cujos administradores representados na Oi chegou a tentar destituir, considerando a antiga PT, que entretanto foi desmantelada, como responsável pela queda da empresa brasileira.


O limite dos 2% (acima do qual passa a ter uma participação qualificada) estará prestes a ser atingido, refere a publicação. Até ao momento não houve comunicação ao mercado português da constituição dessa posição. 


Citado pelo jornal, o CEO da Pharol, Luís Palha da Silva (na foto), não confirmou a aquisição: "A nossa empresa tem acções na bolsa de valores e qualquer investidor pode adquiri-las."


As acções da Pharol caem 1,46% para 33,8 cêntimos. Depois de conhecida a notícia da compra da participação, chegaram a disparar 3,79% para 35,6 cêntimos, mas entretanto inverteram para quedas. 

(Notícia corrigida às 13:10 com indicação da posição accionista correcta da Société Mondiale na Oi) 


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