Durante a tarde desta sexta-feira, a Lusa dava conta que a a Microsoft estava a deslocalizar para a Grécia e Brasil os serviços de apoio ao cliente e de suporte técnico, que eram prestados pela multinacional Sitel a partir do Parque das Nações, em Lisboa, levando ao despedimento colectivo de 120 funcionários.

Contudo, ao Negócios fonte oficial da Microsoft Portugal explicou que “a Microsoft não despediu ninguém, cessou foi o contrato com a Sitel”, transferindo o contrato para a Teleperformance. A subsidiária nacional explicou ainda que “a empresa avalia regularmente os parceiros que subcontrata para prestar esses serviços, o que implica ocasionalmente a mudança de fornecedor ou alocação de recursos, em função das necessidades do negócio”.

Fonte oficial da multinacional em Portugal também não confirma quais as geografias que ganharam com esta realocação de serviços.

A Sitel é uma fornecedora de serviços de “outsourcing” que não só tinha como cliente a Microsoft como outras empresas. A Microsoft não detalhou quantas pessoas tinha alocadas a este serviço contratado com a Sitel

A Lusa, citando o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações (SNTCT) confirmou que a Sitel "já informou a Autoridade para as Condições do Trabalho do despedimento colectivo dos 120 funcionários" que estavam atribuídos aos serviços da Microsoft.

Vítor Narciso acrescentou que os trabalhadores da Sitel foram informados pela empresa que, em Novembro, os serviços até agora prestados pelos próprios, "vão ser assegurados a partir da Grécia e do Brasil".