Notícia
TikTok ameaça levar Casa Branca a tribunal após "ordem de expulsão"
A rede social chinesa mostrou-se "chocada" com a ordem executiva vinda da Casa Branca e prometeu responder em tribunal, caso Donald Trump não volte atrás. A decisão está ainda pendente de aprovação.
A aplicação chinesa TikTok já respondeu ao anúncio dos Estados Unidos, que estão a preparar-se para banir a sua atividade no país daqui a um mês e meio, alegando que coloca em causa a liberdade e que ia agir contra a decisão norte-americana em tribunal, se necessário.
De acordo com um comunicado partilhado no seu site, a TikTok refere que "vamos perseguir todos os remédios disponíveis para garantirmos que a lei não é descartada e que a nossa empresa e os nosso utilizadores são tratados de forma justa - se não for através da Administração, será através dos tribunais".
Durante a madrugada em Lisboa, o presidente norte-americano Donald Trump assinou duas ordens executivas a proibir os residentes nos Estados Unidos de fazerem negócios com a Bytedance, que detém a TikTok, e com a Tencent, dona da WeChat. A medida entra em vigor daqui a 45 dias.
"Estamos chocados com a recente ordem executiva, que foi emitida sem qualquer processo em curso", pode ler-se no comunicado da TikTok, que acrescentou que "tornámos claras as nossas intenções de trabalhar com os oficiais apropriados para encontrar uma solução que beneficiasse os nossos utilizadores, criados, parceiros, empregados e a comunidade em geral nos Estados Unidos".
Quanto às acusações da Casa Branca sobre a segurança nacional, a rede social chinesa garante "que nunca partilhou os dados dos seus utilizadores com o governo chinês, nem censurou conteúdo a seu pedido", alegando que esta ordem executiva mina a confiança das empresas sobre a lei norte-americana.
No início desta semana, Trump encostou a dona da rede social chinesa à parede, quando anunciou que a TikTok seria banida do território norte-americano, a partir do próximo dia 15 de setembro. A única condição para isso não acontecer era ser vendida a uma empresa dos Estados Unidos, numa altura em que o interesse da Microsoft na compra das operações da TikTok no país eram já conhecidas.
Durante o fim-de-semana, as negociações entre a Casa Branca e o CEO da empresa norte-americana, Satya Nadella, foram favoráveis a que o negócio avançasse.
Contudo, ontem ao fim do dia, o Financial Times citou fontes próximas do processo de venda que revelavam que a Microsoft já não quer apenas a operação da TikTok nos EUA, mas sim todo o seu negócio, incluindo na Índia e na Europa. Apesar desta notícia, nem a Microsoft, nem a startup chinesa ByteDance, dona da a ‘app’ de partilha de vídeos, comentaram esta informação.
"Para as negociações entre a Microsoft e a TikTok, esta ordem executiva torna oficial aquilo que já se sabia", de acordo com uma nota dos analistas da Wedbush., que continuam a acreditar que esta operação tem entre 75 a 80% de ser bem-sucedida.
De acordo com um comunicado partilhado no seu site, a TikTok refere que "vamos perseguir todos os remédios disponíveis para garantirmos que a lei não é descartada e que a nossa empresa e os nosso utilizadores são tratados de forma justa - se não for através da Administração, será através dos tribunais".
"Estamos chocados com a recente ordem executiva, que foi emitida sem qualquer processo em curso", pode ler-se no comunicado da TikTok, que acrescentou que "tornámos claras as nossas intenções de trabalhar com os oficiais apropriados para encontrar uma solução que beneficiasse os nossos utilizadores, criados, parceiros, empregados e a comunidade em geral nos Estados Unidos".
Quanto às acusações da Casa Branca sobre a segurança nacional, a rede social chinesa garante "que nunca partilhou os dados dos seus utilizadores com o governo chinês, nem censurou conteúdo a seu pedido", alegando que esta ordem executiva mina a confiança das empresas sobre a lei norte-americana.
Após a sua passagem pelo Senado, que é controlado pelos Republicanos, o projeto de lei terá ainda de ser aprovado pela Câmara dos Representantes, de maioria Democrata, antes de o presidente dos Estados Unidos o poder promulgar.
No início desta semana, Trump encostou a dona da rede social chinesa à parede, quando anunciou que a TikTok seria banida do território norte-americano, a partir do próximo dia 15 de setembro. A única condição para isso não acontecer era ser vendida a uma empresa dos Estados Unidos, numa altura em que o interesse da Microsoft na compra das operações da TikTok no país eram já conhecidas.
Durante o fim-de-semana, as negociações entre a Casa Branca e o CEO da empresa norte-americana, Satya Nadella, foram favoráveis a que o negócio avançasse.
Contudo, ontem ao fim do dia, o Financial Times citou fontes próximas do processo de venda que revelavam que a Microsoft já não quer apenas a operação da TikTok nos EUA, mas sim todo o seu negócio, incluindo na Índia e na Europa. Apesar desta notícia, nem a Microsoft, nem a startup chinesa ByteDance, dona da a ‘app’ de partilha de vídeos, comentaram esta informação.
"Para as negociações entre a Microsoft e a TikTok, esta ordem executiva torna oficial aquilo que já se sabia", de acordo com uma nota dos analistas da Wedbush., que continuam a acreditar que esta operação tem entre 75 a 80% de ser bem-sucedida.