Notícia
Facebook vai dar prioridade a conteúdos pessoais em detrimento dos de empresas
A rede social Facebook anunciou, na quinta-feira, que vai dar prioridade aos conteúdos publicados por familiares e amigos dos utilizadores em detrimento dos que têm 'carimbo' de empresas, marcas ou meios de comunicação social.
12 de Janeiro de 2018 às 07:44
O anúncio foi feito pelo fundador e conselheiro delegado do Facebook, Mark Zuckerberg, que indicou que as mudanças no funcionamento da plataforma estão orientadas para melhorar e tornar mais valiosas as experiências dos utilizadores da rede social.
"Recentemente, temos recebido comentários da nossa comunidade [de utilizadores] de que o conteúdo público, 'posts' de empresas, marcas e meios de comunicação, está a excluir os momentos pessoais que nos levam a conectarmo-nos mais com os outros", afirmou, numa publicação no seu perfil oficial no Facebook.
"É fácil perceber como chegámos aqui. Vídeo e outros conteúdos públicos têm explodido no Facebook nos últimos dois anos. Dado que há mais conteúdos públicos do que 'posts' dos nossos amigos e familiares, o equilíbrio do que aparece no 'feed' de notícias afastou-se da coisa mais importante que o Facebook pode fazer, ajudar a conectarmo-nos uns com os outros", escreveu Mark Zuckerberg.
O fundador do Facebook afirmou ainda que há evidências resultantes de estudos académicos a esta tendência que sinalizam que este desequilíbrio não é positivo.
"As investigações mostram que quando usamos as redes sociais para nos conectarmos com pessoas com as quais nos preocupamos isso pode ser bom para o nosso bem-estar. Podemos sentirmo-nos mais ligados e menos sozinhos, e isso tem uma correlação com os índices de felicidade e saúde a longo prazo", sustentou.
"Por outro lado, ler artigos ou ver vídeos de forma passiva, mesmo que sejam de entretenimento ou informativos, pode não ser tão bom", acrescentou.
Zuckerberg afirmou que o Facebook encetou as mudanças nesta direcção no ano passado, e adiantou que os utilizadores da rede social vão começar a ver em breve mais publicações no seu mural de familiares, amigos e conhecidos.
Segundo os mais recentes dados oficiais, correspondentes a Setembro de 2017, o Facebook contava com uma média de 1.370 milhões de utilizadores activos diariamente.
"Recentemente, temos recebido comentários da nossa comunidade [de utilizadores] de que o conteúdo público, 'posts' de empresas, marcas e meios de comunicação, está a excluir os momentos pessoais que nos levam a conectarmo-nos mais com os outros", afirmou, numa publicação no seu perfil oficial no Facebook.
O fundador do Facebook afirmou ainda que há evidências resultantes de estudos académicos a esta tendência que sinalizam que este desequilíbrio não é positivo.
"As investigações mostram que quando usamos as redes sociais para nos conectarmos com pessoas com as quais nos preocupamos isso pode ser bom para o nosso bem-estar. Podemos sentirmo-nos mais ligados e menos sozinhos, e isso tem uma correlação com os índices de felicidade e saúde a longo prazo", sustentou.
"Por outro lado, ler artigos ou ver vídeos de forma passiva, mesmo que sejam de entretenimento ou informativos, pode não ser tão bom", acrescentou.
Zuckerberg afirmou que o Facebook encetou as mudanças nesta direcção no ano passado, e adiantou que os utilizadores da rede social vão começar a ver em breve mais publicações no seu mural de familiares, amigos e conhecidos.
Segundo os mais recentes dados oficiais, correspondentes a Setembro de 2017, o Facebook contava com uma média de 1.370 milhões de utilizadores activos diariamente.