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Wall Street em subida livre com banca a ajudar

Os principais índices norte-americanos desbravaram novos territórios, estabelecendo-se uma vez mais em patamares nunca antes vistos. O bom desempenho da banca contribuiu para o movimento positivo de hoje.

12 de Janeiro de 2018 às 21:08
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O Dow Jones encerrou a somar 0,89%, para se fixar nos 25.803,19 pontos, tendo já chegado na negociação intradiária a marcar um novo máximo de sempre, nos 25.810,45 pontos.

 

O Standard & Poor’s 500 evoluiu no mesmo sentido, terminando a ganhar 0,67% para 2.786,24 ponto. Durante a sessão chegou aos 2.787,85 pontos, o que constituiu um novo máximo histórico.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,68% para 7.261,06 pontos, tendo fixado um novo máximo de sempre nos 7.265,26 pontos.

 

O sector financeiro foi o que mais contribuiu para a boa performance do outro lado do Atlântico, com especial incidência na banca – que liderou os ganhos depois dos bons resultados trimestrais do JPMorgan Chase e do Wells Fargo.

 

Também as retalhistas estiveram a impulsionar a negociação, nomeadamente cotadas como Kohl’s, Nordstrom, Target e Dollar Tree, animadas por um relatório governamental que confirmou que a época natalícia foi bastante boa para as vendas.

 

Por seu lado, os dados robustos do índice de preços no consumidor, que teve no mês passado a maior subida em 11 meses, reforçaram a expectativa de que a inflação nos EUA possa atingir a meta de 2% definida pela Reserva Federal norte-americana – levando também a uma prossecução da política de subida de juros. A primeira reacção de Wall Street foi de queda ligeira, mas rapidamente inverteram novamente para terreno positivo.

 

Pela negativa, o destaque esteve no Facebook, que fechou a sessão a afundar 4,47% para se fixar nos 179,37 dólares.

 

O mercado não gostou das novidades do CEO e fundador da célebre rede social, Mark Zuckerberg, que anunciou alterações no feed de notícias daquela plataforma e que passam por dar prioridade a que surjam as partilhas de amigos e familiares, ao mesmo tempo que se diminui o volume de conteúdo não-publicitário por parte de editoras e marcas.

 

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